Carolina Scheffer, esposa do empresário do agro Eliseu Maggi Scheffer, doou R$1,05 milhão ao PL para ajudar a financiar a campanha de Bolsonaro. Segundo o jornal O Globo, os valores foram repassados em duas transações à conta do partido e, por isso, não constam na declaração de doadores diretos ao presidente.

A doação passa a liderar o ranking de maior valor recebido, assim como o agronegócio é o principal doador da campanha de Bolsonaro. Oscar Luiz Cervi, outro barão do agronegócio, é o segundo da lista com um repasse de R$1 milhão, seguido do chamado “reis das sementes” Odílio Balbinotti Filho, que doou R$600 mil.

Foram inúmeros os beneficiamentos desse setor nos anos de governo Bolsonaro até agora, que colocaram em chamas a Amazônia, o Pantanal, a Chapada dos Veadeiros, pela via também de Ricardo Salles, com milhares de reais de verbas cortadas no combate ao desmatamento, por exemplo. Quem paga por isso são as milhares de vidas indígenas assassinadas nos conflitos, as 3 em cada 10 famílias que passam fome, enquanto os lucros do agro são garantidos, sendo o setor da economia que cresce em meio à crise.

Bolsonaro e o agro são símbolo da fome e do atraso, com os ataques, as reformas, as privatizações, perpetuando trabalho análogo à escravidão no campo. É urgente a unidade entre a classe trabalhadora, a juventude, os setores oprimidos e o povo pobre para derrotá-los nas lutas e nas ruas, sem aliança com a direita e os patrões, como Alckmin.