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Eleições 2022
7 Motivos para não votar em Cláudio Castro
Redação

Veja aqui alguns dos muitos motivos para convencer seus colegas de trabalho, amigos e familiares a não votar nesse reacionário representante da extrema direita carioca.

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Imagem: Rede Brasil Atual

1- Castro é Bolsonaro, é Witzel, é continuidade de chacinas, fome, milícias

Cláudio Castro é o representante da extrema direita no estado, a mesma que odeia os trabalhadores, os negros, as mulheres e os LGBT’s. Ele é o candidato de Bolsonaro nesse estado que é o berço do bolsonarismo. Fazendo jus a esse apoio, Castro é apoiado por prefeitos, deputados e vereadores que são conhecidos pelas relações com milícias. O atual governador é o vice de Witzel, aquele que fez campanha quebrando a placa de Marielle e falando que a polícia tinha que mirar na cabeça dos favelados e atirar. Castro foi o novo escolhido pela extrema direita para que governe o Estado para continuar desenvolvendo seu programa de ódio aos trabalhadores. Essa mesma extrema direita que foi linha de frente em aprovar ataques como a reforma da previdência, privatização da CEDAE e que é responsável pela situação de miséria, fome e desemprego que temos hoje em nosso país. A mesma direita que teve Witzel cassado por corrupção na saúde, tem infinitas rachadinhas dos Bolsonaro tem agora um outro esquema, o do CEPERJ com Castro. Castro e essa extrema direita promovem chacinas nas favelas e despejaram os custos da crise nos mais pobres que amargam aumento de preços, diminuição de salários, desemprego, moradias precárias e operações policiais que criminalizam a pobreza no estado.

2- Uma campanha eleitoral feita com sangue negro e da favela

Com Claudio Castro, o RJ bateu os números mais altos de mortes efetuadas por policiais enquanto estão à serviço (sem contar aquelas atribuídas às milícias). Em pouco mais de 14 meses foram registradas ao menos 40 chacinas. 3 das 5 operações policiais mais letais da história do Rio de Janeiro foram no curto governo Castro, os 28 mortos no Jacarézinho, 24 na Penha e mais 17 no Alemão, isso nos números oficiais. A cada operação policial em morros e favelas o governo Castro acumula uma média de 4,58 mortos. É a maior média de assassinatos por policiais na história do Rio que é o Estado onde a polícia mais assassina em todo país. Witzel falava em apontar na “cabecinha e atirar”, Castro faz isso mais ainda. Nem mesmo monumentos das famílias aos mortos esse governador reacionário e sua polícia deixam em pé, como vimos na demolição de monumento no Jacerézinho. É um governo de assassinato de negros, e isso se intensificou esse ano, quando Castro usou as chacinas policiais como campanha eleitoral..

3- Castro esbanja verba para cargos fantasma no CEPERJ, mas não tem dinheiro para a educação

Enquanto aumenta a violência policial, aumentando inclusive os salários dos policiais, o governo precariza ainda mais a educação. As escolas continuam com problemas estruturais e ainda por cima o estado paga 24% menos que o piso salarial aos professores, usando o Regime de Recuperação Fiscal como desculpa. O que não falta no Rio são professores tendo que fazer uber ou outro trabalho para complementar a renda enquanto Castro esbanja dinheiro no CEPERJ e nas polícias. Castro falou há poucos dias que não convocou professores aprovados no concurso durante a pandemia porque não precisavam dar aula, como se os estudantes não tivessem precisado de professores durante a pandemia. Esse tipo de declaração escancara qual é a importância que ele dá para a educação, é bem a cara de Bolsonaro, seu apoiador.

4- Castro privatizou a CEDAE para enriquecer empresários e financiar o esquema de funcionários fantasma

O governo Castro foi responsável por completar a privatização da CEDAE, um enorme ataque iniciado no governo de Pezão. A privatização piora os serviços, aumenta os preços e jogará trabalhadores na rua, com demissões, em nome de enriquecer os grandes empresários. Essa privatização foi aprovada graças ao apoio de André Ceciliano, presidente da ALERJ, e candidato de Lula e do PT ao Senado. A privatização da CEDAE, hoje apoiada também por Freixo, forneceu recursos para Castro comprar apoio de prefeitos e criar o esquema de funcionários secretos do Ceperj, criando uma máquina eleitoral em favor do atual governador.

5- Castro criou um esquema de corrupção envolvendo milhares de funcionários secretos e fantasmas

Cláudio Castro comanda um mega-esquema de corrupção, com as verbas secretas do CEPERJ, turbinado pela privatização da CEDAE. O esquema envolvia a contratação de milhares de funcionários fantasmas, inclusive integrantes de sua campanha. O esquema movimentou ao menos R$284milhões para cargos secretos, uma fortuna que falta nas escolas, na saúde, na permanência estudantil. Esse esquema emprega funcionários secretos e se combina aos milionários repasses aos prefeitos para comprar apoio. Repasses para comprar apoio relembra o esquema de Cabral agora com esse “turbo” do funcionário secreto com saque de dinheiro na boca do caixa.

Não à toa, Castro está recebendo o apoio de Pezão e Garotinho. Além disso, também imita os métodos de Bolsonaro, colocando sob sigilo sobre os documentos!

6- Acusações de corrupção e ligações que não começaram agora

Além do esquema do Ceperj, Cláudio Castro também é acusado de receber propina desde o tempo que era vereador, recebendo inclusive valores do exterior.

7- Saúde privatizada e precarizada, Castro é a continuidade das mortes evitáveis na COVID

O estado do Rio é o segundo estado do país com mais mortes por Covid, com mais de 75 mil vidas perdidas apenas nas estatísticas oficiais. Durante a maior parte da pandemia, Castro esteve a frente da gestão e seguiu a política de Witzel de precarizar a saúde, com hospitais caindo aos pedaços e faltando trabalhadores, ao mesmo tempo que não garantiu as condições mínimas para os trabalhadores poderem se proteger do contágio. Witzel foi acusado de corrupção com os hospitais de campanha e Claudio Castro foi parte integrante de todas as decisões desse governo ao longo da pandemia. Essa política gerou filas em que milhares morreram à espera de um leito de covid.

Esses são alguns motivos – de muitos outros – para tentar convencer seus familiares, vizinhos, colegas de trabalho e estudo a não votar no reacionário Claudio Castro. A extrema direita precisa ser combatida, para derrota-la é preciso desenvolver a organização dos trabalhadores pela base, desenvolver um programa sem conciliação com a direita e com os patrões, muito diferente do que vem fazendo Freixo que não só se coliga com César Maia como assume parte de seu programa. O Esquerda Diário e o MRT batalham junto ao Polo Socialista e Revolucionário para fortalecer a independência política da classe trabalhadora, como pode-se ler no seguinte manifesto de Carolina Cacau.

 
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