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Violência policial
PM de Castro assassina 5 pessoas, fecha vias, unidades de saúde e UFRJ, em operação na Maré
Redação

Uma operação policial no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro, assassinou 5 pessoas, interditou a Linha Vermelha e na Linha Amarela e causou a suspensão das aulas no campus da UFRJ na Ilha do Fundão nesta segunda (26)

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Foto: Reprodução/TV Globo

A operação se concentra nas comunidades da Vila do João e Vila dos Pinheiros e conta com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Ações com Cães (BAC) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).

Essa operação já deixou 5 mortos. Três pessoas foram assassinadas no tiroteio e duas chegaram a ir ao hospital, mas vieram a óbito. 26 pessoas foram presas, dentre as quais 6 foram feridas.

Passageiros de ônibus expressaram nas redes sociais intensa troca de tiros na Linha Vermelha, no trecho próximo à Linha Amarela, dizendo: "Nós moradores da Maré (na verdade de qualquer comunidade) não temos um dia de paz, a polícia sempre dá desculpa pra fazer operação e operação policial até hoje não resolveu nada". Uma jovem também postou nas redes foto de sua mão ensanguentada, porque foi pisoteada por pessoas que fugiram do tiroteio de um baile funk no Complexo.

Além disso, a operação policial também interrompeu o funcionamento de três unidades de saúde, o Centro Municipal de Saúde do João e duas outras clínicas, de acordo com nota da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

E a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) teve suas aulas suspensas em seu maior campus, o da Ilha do Fundão, próximo ao Complexo da Maré, devido à operação.

Essa é a política reacionária de Cláudio Castro, que continua a política de Wilson Witzel. Cláudio Castro é o representante da extrema direita no estado, a mesma que odeia os trabalhadores, os negros, as mulheres e os LGBT’s. Ele é o candidato de Bolsonaro nesse estado que é o berço do bolsonarismo. Fazendo jus a esse apoio, Castro é apoiado por prefeitos, deputados e vereadores que são conhecidos pelas relações com milícias. Cláudio Castro é o responsável pelas chacinas de Jacarezinho e da Vila Cruzeiro.

Com Claudio Castro, o RJ bateu os números mais altos de mortes efetuadas por policiais enquanto estão à serviço (sem contar aquelas atribuídas às milícias). Em pouco mais de 14 meses foram registradas ao menos 40 chacinas. 3 das 5 operações policiais mais letais da história do Rio de Janeiro foram no curto governo Castro, os 28 mortos no Jacarézinho, 24 na Penha e mais 17 no Alemão, isso nos números oficiais. A cada operação policial em morros e favelas o governo Castro acumula uma média de 4,58 mortos. É a maior média de assassinatos por policiais na história do Rio, que é o Estado onde a polícia mais assassina em todo país.

A extrema direita precisa ser combatida, para derrotá-la é preciso desenvolver a organização dos trabalhadores pela base, desenvolver um programa sem conciliação com a direita e com os patrões, muito diferente do que vem fazendo Freixo que não só se coliga com César Maia como assume parte de seu programa. E como faz Lula e o PT, agora com Alckmin, promotor do massacre de Pinheirinho. Por isso, é necessário lutar pelo fim das operações policiais, pelo fim da impunidade aos policiais e dos tribunais militares, assim como pelo fim da polícia assassina.

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