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Eleições 2022
Com 58% dos votos, Claudio Castro vence a eleição para governador do Rio
Simone Ishibashi
Rio de Janeiro

As pesquisas realizadas antes das eleições já indicavam uma provável vitória do candidato direitista e reacionário Claudio Castro (PL) ao governo do estado do Rio.

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De acordo com os dados da boca de urna divulgados pelo TSE, e os grandes meios, Claudio Castro ganha as eleições já no primeiro turno.

Claudio Castro tem 58,22% dos votos e já está reeleito com 91,90% das urnas apuradas.

As pesquisas realizadas antes das eleições já indicavam uma provável vitória do candidato direitista e reacionário Claudio Castro (PL) ao governo do estado do Rio. Com esse resultado, o governo do Rio de Janeiro fica novamente sob o comando de um representante da ultradireita, que ascendeu pela primeira vez por conta da deposição do odioso Witzel.

Desde então, Cláudio Castro foi responsável pelo mais elevado índice de assassinatos pelas mãos da polícia, sem contar aqueles atribuídos à milícia. Em pouco mais de 14 meses foram ao menos 40 chacinas, dentre as quais figuram 3 das 5 operações policiais mais letais da história do Rio de Janeiro no Jacarezinho, Penha e Alemão.

E, como se isso não bastasse, Claudio Castro foi alvo de um dos maiores escândalos recentes da política do Rio de Janeiro, com os funcionários fantasmas do CEPERJ, além de ter privatizado a CEDAE. Agora, o que se coloca é a continuidade dessa política, que significará mais ataques aos trabalhadores e ao povo pobre.

Por sua vez, o giro à direita dado por Marcelo Freixo (PSB) que o levou a abandonar pautas históricas como a defesa da legalização das drogas numa tentativa de ampliar seu eleitorado em setores de direita, mostrou-se um fracasso eleitoral. Como qualquer político burguês, Marcelo Freixo colocou como seu vice um representante conhecido da direita, César Maia, reeditando no Rio de Janeiro sua versão da “Frente Ampla” feita por Lula com Alckmin. Em sua campanha não faltaram acenos e promessas à polícia, às igrejas e aos setores mais conservadores.

Ao contrário de combater a ultradireita, essa política termina abrindo caminho para ela. Dar os braços à direita, e conciliar com os patrões, como faz Lula e o PT nacionalmente, e Freixo no Rio, não poderá responder aos interesses da classe trabalhadora e do povo. Para vencer a ultradireita é preciso uma força política que a enfrente na luta de classes, sem conciliação com a direita.

Frente ao resultado eleitoral, Carolina Cacau que foi candidata nessas eleições à deputada estadual pelo MRT declarou: "“Dar os braços à direita, e conciliar com os patrões, como faz Lula e o PT nacionalmente, e Freixo no Rio, não poderá responder aos interesses da classe trabalhadora e do povo. Para vencer a odiosa ultradireita da qual Castro é representante aqui é preciso uma força política que a enfrente na luta de classes, sem conciliação com a direita. Só assim poderemos anular as reformas que tiraram nossos direitos, e avançar na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial, abrindo caminho para enfrentar o desemprego que assola o país e rouba o direito da juventude a um futuro. Sempre estivemos na linha de frente contra a ultradireita de Bolsonaro, defensora da política de aumento das mortes de pobres e negros pelas mãos da polícia, negação de direitos básicos da mulheres e LGBTs, e ataques aos trabalhadores que Claudio Castro representa. E esse combate precisa ser reforçado, e ser dado com independência de classe. Sigo nessa luta, e chamo todos os que se identificam com a ela a seguir combatendo por essa perspectiva".

 
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