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Eleições 2022
Na cidade de São Paulo, a mais populosa do país, Bolsonaro e Tarcísio perdem a eleição
Redação

Ao contrário da tendência que se expressou nessas eleições de Bolsonaro e seus aliados se saindo melhor do que apontavam as pesquisas, na capital paulista a chapa Lula-Alckmin teve maioria de votos contra o atual presidente. É preciso se enfrentar com a extrema-direita nas ruas!

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Enquanto no Estado de São Paulo, Bolsonaro teve a maioria de votos, no principal colégio eleitoral, Bolsonaro perdeu a votação. Seu candidato Tarcísio Freitas, ao contrário das pesquisas, foi o mais votado para o governo, indo para o segundo turno com Haddad com 42,3% dos votos contra 35,6% do candidato petista. No entanto, na capital Haddad levou 44,4% dos votos contra 32,6%.

Nesse sentido, a capital paulista expressa um ponto de apoio importante contra o bolsonarismo e a extrema-direita. Além disso, o deputado mais votado no estado foi Guilherme Boulos pelo PSOL, e dos três mais votados para deputado estadual também foram desse partido. Ainda assim, é evidente que a extrema-direita e a direita levou a maioria de parlamentares e se localiza como uma força política que será necessário combater independente do resultado da presidência. Aliar-se com a direita tradicional representada por Alckmin, como fez o PT, e toda direitização da campanha para atrair os empresários e rifando as demandas da população, como a necessidade de revogar as reformas, não debilitou o bolsonarismo eleitoralmente, ao contrário.

Os resultados de hoje mostram mais uma vez, não será pelas eleições, muito menos se aliando com nossos inimigos, que a extrema-direita vai ser derrotada. Para fazer frente a essa força social e política que se consolida como ator político do regime do golpe institucional, é preciso confiar apenas na força da unidade da classe trabalhadora, entre empregados e desempregados, com e sem direitos, e o conjunto dos setores oprimidos e a juventude. É essa unidade, realmente ampla, que tem a força capaz de, nas ruas, greves, que pode impor uma correlação de forças para derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo, junto com a direita tradicional e o conjunto do regime que abriu caminho para a extrema-direita. Uma luta que pode impor a revogação de cada uma das reformas e privatizações, e um programa para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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