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Estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB) e da Universidade Federal de Brasília (UnB) fizeram um protesto, na tarde de hoje, contra o absurdo confisco orçamentário realizado pelo Ministério da Educação (MEC) de Bolsonaro. O ato foi no Campus da Asa Norte, iniciando às 14h. Luiza Eineck, estudante de Serviço Social da UnB e militante da Faísca Revolucionária, esteve presente e disse em intervenção:
"Queria saudar aqui todos os companheiros de luta, todos os estudantes do IF, todos os professores, todos os trabalhadores, porque a gente precisa dessa unidade pra gente combater os cortes, o bolsonarismo e essa extrema-direita nojenta. Bolsonaro odeia os trabalhadores, as mulheres, os indígenas, os negros e as LGBT. Desde o início do governo está implementando cortes bilionários na educação. São dois bilhões de reais em cortes. Quantos mais tiveram antes? A gente não vai deixar".
E continuou:
"A força do movimento estudantil nas ruas é a força que a gente precisa recuperar. E não é se aliando com a direita, com os patrões com os empresários, os tubarões da educação que adoram lucrar em cima da nossa miséria, da fome do desemprego, da nossa educação precarizada - porque a gente sabe quem vai ser atacado, são os estudantes negros, os trabalhadores terceirizados, os setores precários que vão ficar sem receber nada -, como faz o Lula e o PT. A gente precisa de uma força independente pra fazer frente ao bolsonarismo, nas ruas, com a nossa luta. Com essa força aqui que se expressa, a gente tem que exigir que a UNE, dirigida majoritariamente pelo PT, PCdoB e Levante, construa assembleias de base em cada universidade federal pelo país, em cada instituto federal. Que cada DCE, cada Centro Acadêmico, chame assembleias de base em cada curso pra gente organizar a nossa luta. A gente precisa de um plano de luta, e uma paralisação nacional! Vamos parar ao lado dos trabalhadores e dos professores! Ontem as trabalhadoras da enfermagem, que tiveram seu piso salarial suspenso fizeram uma mobilização muito importante aqui em Brasília. A gente precisa seguir esse caminho e tá junto desses trabalhadores. É essa unidade que a gente precisa."
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