Diante da convocação pelo Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB), do curso de Medicina da UFMG, para um evento em apoio a Lula, o fascistinha e capacho de Bolsonaro, Nikolas Ferreira (PL) moveu uma ação contra a Entidade Estudantil, mas não conseguiu impedir a atividade. Os membros do DAAB denunciaram o ataque à entidade estudantil na última sexta-feira, 7.

O Diretório convocou um evento do “Comitê Saúde UFMG com Lula” e Nikolas, mostrando sua defesa da censura contra o movimento estudantil, solicitou o deferimento de uma liminar que impedisse a realização da atividade na sede do DAAB. Essa é mais uma das posturas escandalosas do capacho mirim do ultra reacionário presidente do país que deve ser repudiada veementemente pelo conjunto do Movimento Estudantil. Como dizem os estudantes da Medicina, “Nós não seremos censurados! Nós não recuaremos!”. A liminar foi indeferida e o evento dos estudantes realizado normalmente, e na Assembleia Geral de Estudantes da UFMG que aconteceu na última segunda-feira a denúncia foi feita e o repúdio a Nikolas foi aprovado por unanimidade.

Diante de mais um ataque às universidades, com o confisco das contas das federais que foi parcialmente revertido pelo governo Bolsonaro, o Movimento Estudantil precisa enfrentar cada ataque reacionário e batalhar pela total reversão dos cortes e contingenciamentos, assim como desse confisco. Essa luta passa pela defesa intransigente das Entidades Estudantis como ferramentas de luta dos estudantes. Como disse Elisa Campos, diretora do Centro Acadêmico de Filosofia e militante da Faísca Revolucionária, na Assembleia no início de sua intervenção, “Nikolas Ferreira, tire as suas mãos imundas das nossas Entidades Estudantis!”. Ela também defendeu que a UMG adote a palavra de ordem "Por uma paralisação nacional contra Bolsonaro e pela revogação integral dos cortes e bloqueios: tomar as ruas como na UFBA e na UFAL!" que foi aprovada pela Assembleia.

É preciso construir um forte calendário de lutas e fortalecer os atos do dia 18 de Outubro para responder nas ruas aos ataques dessa extrema direita que corta das universidades e quer cercear a liberdade de organização dos estudantes contra esses ataques.

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