Com a concentração marcada para às 17h do dia 11/10, ato fez parte das mobilizações contra os cortes de Bolsonaro à educação. A UFF já estava ameaçada de fechar no início de setembro com os cortes feitos em julho, de acordo com a Reitoria. Em declaração no twitter, a Universidade pontuou que mesmo com o recuo parcial não há verbas para pesquisa.
A política bolsonarista, logo em clima de 2º turno, que já analisamos aqui, serve para atacar o setor que o presidente elegeu desde o início de seu governo como inimigo. Bolsonaro quer as universidades privatizadas e o acesso à educação ainda mais elitizado. Os cortes vêm de uma série de ataques que servem para o orçamento secreto e o pagamento da dívida pública.
Na UFF esses cortes já expressam nos cortes e atrasos de bolsas, nas demissões e perda direitos de terceirizados e nas longas filas do Bandejão que afetam diretamente os setores mais precários.
Para defender esses setores e a universidade pública, assim como lutar contra o teto de gastos e as reformas trabalhistas e do ensino médio. É um absurdo confiar mais em Alckmin, na direita e nos empresários do que na mobilização dos estudantes, como faz a UNE. É preciso uma paralisação nacional no dia 18, com grandes atos pelo país para fortalecer a luta contra o bolsonarismo, como expressou Miguel militante da Faísca no ato:
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