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UFABC contra os cortes
Centenas de estudantes da UFABC se somaram aos atos nacionais contra os cortes de Bolsonaro
Faísca - UFABC

O bloco da UFABC contou com centenas de estudantes junto ao DCE e DA, além de professores e Técnicos Administrativos, marcando presença em grande quantidade junto a outros estudantes e o conjunto do movimento estudantil nos atos contra o corte e confisco na educação pública feito pelo governo Bolsonaro. A Faísca Revolucionária UFABC esteve presente junto aos estudantes no Bloco da UFABC, defendendo a luta pela revogação total dos cortes e a necessidade de organizar a nossa luta sem a direita, como viemos apontando na Assembleia geral da última quinta feira.

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No dia 18 de Outubro, nesta última terça-feira,ocorreram os atos nacionais em mais de cem cidades chamados pela União Nacional dos Estudantes contra o confisco e os cortes na educação feitos pelo governo Bolsonaro. Em São Paulo, o ato se concentrou no MASP e caminhou até a praça Roosevelt, contando com milhares de estudantes de Universidades Federais e estaduais, professores e organizações de esquerda. Centenas de estudantes da UFABC, junto a professores e outros profissionais da Universidade, se somaram junto ao ato com um bloco unificado aprovado em assembleia geral. O recém confisco de 2,4 bilhões nas universidades e institutos federais, na qual as colocariam em risco de fechamento, se soma aos consecutivos cortes como o bloqueio de 14,5% da verba do MEC (o que acarretou em 3,2 bilhões do orçamento), o que se expressa nos ataques à política permanência dos estudantes. Na Universidade Federal do ABC, vimos o retorno presencial inicialmente com a falta de RU e a diminuição nas frotas dos fretados, consequência dos ataques às universidades por esse governo. São inúmeros os ataques à educação pública pelo governo Bolsonaro, expressão de uma extrema-direita, fortalecida no 1o turno das eleições elegendo figuras reacionárias no congresso e no senado, e que odeia os estudantes e a juventude trabalhadora.

Na última quinta-feira (13), na Assembleia Geral da UFABC a Faísca interviu apontando a necessidade de combater o bolsonarismo e a extrema-direita na luta, apontando o grave fortalecimento institucional com figuras como Damares Alves, Ricardo Salles, Mourão, Moro, entre outros. Para isso, é urgente continuar as mobilizações em cada local de estudo, com assembleias de base com direito a voz e voto aos estudantes. Como disse Virginia Guitzel, estudante do BCH e militante da Faísca na assembleia: ’’ Eu queria que cada entidade que está aqui pudesse se comprometer a construir em cada curso assembleias de base para gente chegar nos estudantes.” O que mostra que não podemos parar somente em um ou outro ato, em mobilizações espaçadas, mas é preciso que a UNE construa um plano de lutas com atos massivos, paralisações e greves.

Foi com esse conteúdo que a Faísca UFABC compôs o bloco dos estudantes da UFABC no ato, entendendo a necessidade de fortes mobilizações e da unidade entre os estudantes e trabalhadores para batalhar contra os cortes e os demais ataques à educação, na linha de frente contra o governo de extrema-direita de Bolsonaro e o bolsonarismo, uma força social reacionária que continuará existindo após as eleições destilando seu ódio contra a juventude, os trabalhadores, os negros, mulheres e as LGBTQIA+, e por isso colocamos a necessidade de confiarmos apenas em nossas forças, sem aliança com a direita que também nos ataca e é defensora do Teto de gastos e das reformas.

É de suma importância que o bloco da UFABC, centenas de estudantes, mas também com professores e outros funcionários da universidades com seus sindicatos (Sintufabc e Adufabc) e diferentes organizações da esquerda, tenha composto o ato com o conjunto dos estudantes e do movimento estudantil. O DCE (na qua está presente a UJS que dirige a UNE) precisa intensificar a moblização com novas assembleia gerais e por cursos para que os estudantes organizem sua luta até a revogação dos cortes e a luta por permanência.

No entanto, infelizmente, o Movimento Correnteza(UJR/UP), antiga gestão do DCE da UFABC, não compôs o bloco unificado votado em assembleia com estudantes e trabalhadores da nossa universidade, se isolando em um bloco separado, uma postura sectária que é a contracara de sua política oportunista na própria assembleia sem nenhuma crítica à conciliação de classes da chapa Lula-Alckmin que se tornou o centro de gravidade da sua atuaçao. Comum a sua prática burocrática quando eram gestão do DCE, em que se recusavam a construir assembleias de base e outros métodos burocráticos como no calendário eleitoral desteano, de forma antidemocrática sem uma maior participação dos estudantes no processo. E também na sua subordinação à reitoria (também responsável pelos ataques dos governos). Isso se expressou na derrota eleitoral que tiveram nas eleições para o DCE como chapa É tudo para ontem.

Os atos nacionais do 18 de Outubro mostraram que há disposição dos estudantes em se mobilizar e lutar para derrotar a extrema-direita. O governo teve que recuar - ainda que parcialmente e numa tentativa de confundir os estudantes e desintegrar os atos - após uma forte e imediata mobilização dos estudantes da Universidade federal da Bahia (UFBA) e da Universidade federal do Alagoas (UFAL), demonstrando que esse governo asqueroso do Bolsonaro e dos militares têm medo dos estudantes mobilizados. Nesse sentido, é urgente ampliar as mobilizações, realizando assembleias construídas pela base em cada local de estudo e em cada curso nas universidades pelo país, construindo a unidade entre juventude e trabalhadores para revogar as reformas, os ataques e pela revogação total dos cortes, sem aliança com a direita. É preciso que a UNE e as centrais sindicais construam de fato um plano de lutas.

CONVITE: Vem estudar o marxismo com a Faísca Revolucionária no Grupo de estudos Marx Voltou na UFABC

’’Sem teoria Revolucionária, não há prática Revolucionária", essa frase do Lenin se torna cada vez mais profundo nos conturbados momentos que estamos passando no Brasil e no mundo. A Pandemia mundial aprofundou a crise econômica internacional que trouxe os fenômenos da extrema direita como a comprovação da sua degeneração completa. Esse sistema não tem nada a nos oferecer além de miséria, mas ele não vai cair sozinho, nós vamos precisar derruba-lo.

Por isso a juventude Faísca Revolucionária na UFABC impulsiona o grupo de estudos Marx Voltou,para nos apropriarmos do rico arsenal teórico que o marxismo dispõe para mudar essa dura realidade. Nesse grupo de estudo, estamos propondo os textos dos clássicos do marxismo revolucionário, de Marx e Engels à Rosa, Lenin e Trotsky. Para o primeiro encontro, vamos discutir o Manifesto Comunista, marcado neste sábado (22) inicialmente o primeiro capítulo como texto base, além do 90 anos do Manifesto Comunista, de Leon Trotsky, como texto complementar. Venha conosco.

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