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Professores de SP
Demissão de profs. em SP: é urgente a prorrogação dos contratos e lutar por efetivação!
Marcella Campos
Nossa Classe - Educação

Veja aqui a declaração da professora Marcella Campos do Movimento Nossa Classe Educação e diretora pela oposição da Apeoesp.

Ver online

Ultimo ato no dia 10 de Outubro em frente a Seduc

“Como mais um ataque à educação de São Paulo, além de terem sido compulsoriamente colocados na Nova Carreira, agora no final do ano milhares de professores categoria O terão seus contratos encerrados.

Em meio a essa enorme falta de professores que a gente vê nas escolas, o governo se dá ao luxo de demitir pra depois recontratar pelo sistema do banco de talentos, deixando mais uma vez claro que os professores contratados são aqueles que não têm vínculos trabalhistas para não terem plenos direitos.

O tucanato, como sempre, mirando contra a educação pública. Não a toa agora estão se ligando ao bolsonarista e reacionário, Tarcísio de Freitas do Republicanos e aliado/amigo de Bolsonaro (PL), que sabemos bem o que representa para educação: aumento dos excludentes PEIs, militarização de escolas, mais precarização aos nossos direitos e do nosso trabalho, mais assédios, mais ataques contra a juventude. E tudo isso para os tucanos tentarem seguir governando aqui em SP.

Nosso sindicato, a Apeoesp, chamou para hoje um ato em frente à Alesp pela prorrogação dos contratos desses professores, mas sem organizar na base e nem chamar os professores a paralisar. A nossa luta deve ser em pela urgente prorrogação e que seja um ponto de apoio para lutarmos pela efetivação, sem a necessidade de concurso público, desses professores que atuam há anos ao lado dos efetivos nas escolas. Precisamos construir desde a base um amplo chamado pra REs, abertas a todos os professores, para organizar e votar um forte plano de lutas pelos direitos dos trabalhadores da educação e pela educação pública.

Não podemos nos restringir à lutar por dentro da Alesp, lugar onde todos os ataques já foram aprovados até agora e também porque nesse primeiro turno das eleições já vimos o fortalecimento do peso do bolsonarismo e da direita na Câmara dos deputados aqui de SP.

A CUT e a CTB, que dirigem majoritariamente a Apeoesp, constroem a desmoralização da nossa categoria assim, porque enquanto aguardam as eleições e giram a força do nosso sindicatos para candidaturas, os ataques não pararam e não param de passar; fora que esperar algo da justiça dos mais ricos ou da tática de pressão parlamentar que essa direção vive colocando como saída, foi ao longo do tempo só cavando derrotas para nossa categoria.

Pra derrotar os ataques contra o tucanato e essa extrema direita nojenta de Tarcísio, precisamos apostar na nossa organização pela base. Precisamos construir um caminho de independência de classe que nos leve ao terreno onde nem a extrema direita, nem mesmo a direita de Alckmin quer, que é o terreno da luta de classes.

Pela efetivação já dos professores contratados e sem a necessidade de concurso público.

Basta de divisão entre nós professores!”

 
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