www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Eleições SP
Vídeo apagado de Tarcísio revela relação entre militares, bolsonarismo e fraude eleitoral
Redação
Ver online

A grande mídia pouco veicula, mas corre em alguns jornais que foi um agente licenciado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que mandou por áudio um cinegrafista apagar as imagens do tiroteio em Paraisópolis, em São Paulo, no dia 17 de Outubro, quando o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) se encontrava em campanha no local. Na ocasião, Tarcísio ensaiou o discurso que teria sido vítima de um atentado, mas o fato "não pegou" para sua campanha como o pretendido, frente às possíveis evidências de que toda a cena foi premeditada.

Corre pela mídia que o vídeo apagado mostraria agentes ligados ao Tarcísio assassinando um homem para forjar o atentado.

Fabrício Cardoso de Paiva, o agente licenciado da Abin, é atualmente o assessor da campanha de Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura de Bolsonaro, e também ocupou cargo de nomeação política no Ministério desde o início do governo Bolsonaro. Segundo o The Intercept, a informação foi confirmada por uma fonte que trabalha no governo, assim como a voz de Paiva foi reconhecida por ex-colegas de trabalho, no áudio publicado pela Folha de S. Paulo, no dia 25, em que é possível ouvi-lo ordenar ao cinegrafista da TV Jovem Pan: “Você filmou os policiais atirando? (...) Você tem que apagar”.

Paiva se formou pela Academia Militar das Agulhas Negras e atuou como como oficial de artilharia do Exército entre 1996 e 2009, quando se tornou agente da Abin. Desde então, em 2019, foi escolhido por Tarcísio para a Subsecretaria de Governança e Integridade do Ministério da Infraestrutura. Em 2021, recebeu a Medalha do Mérito de Mauá, novamente escolhido por Tarcísio e chancelado por Bolsonaro, por “reconhecimento à contribuição ao desenvolvimento e progresso do setor de transportes”.

Isso revela a podre relação entre militares, bolsonarismo e fraude eleitoral, como diz propriamente o currículo de Paiva. A possível destruição de provas e/ou a possível armação de um atentado não seria nada surpreendente vindo da extrema direita que aprofunda sua prática política reacionária cotidianamente em base a mentiras, fake news, propagação de racismo, machismo, lgbtfobia e ódio aos trabalhadores e à maioria da população.

É urgente combater Bolsonaro, o bolsonarismo, Tarcísio, o conjunto da extrema-direita e os militares, que garantem sua tutela nas eleições através de um acordo com Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui