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2º turno RS
Bolsonarista Onyx perde e tucano Leite é eleito governador do RS em 2º turno reacionário
Redação

No Rio Grande do Sul, a marca do segundo turno foi a disputa entre a direita de Eduardo Leite (PSDB) e a extrema-direita de Onyx Lorenzoni (PL). Confirmando o resultado das pesquisas, o tucano conquistou a reeleição para o governo do estado.

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Com grande parte das urnas apuradas, pela primeira vez um governador se reelegeu no Rio Grande do Sul, mesmo após ter renunciado ao cargo para tentar emplacar a fracassada terceira via. O bolsonarismo gaúcho tentou emplacar o desprezível reacionário Onyx Lorenzoni como governador, porém fracassou.

Eduardo Leite contou com uma ampla coligação e não declarou seu voto para presidente no segundo turno, disputando o eleitorado de Lula e Bolsonaro. Outra marca da sua aliança é que o partido de seu vice, Gabriel Sousa (MDB), pelo diretório municipal de Porto Alegre declarou apoio a Onyx. Agora, ambas as alas do MDB gaúcho farão parte do governo Leite. O tucano também recebeu votos da base do PT, PCdoB e do PSOL, orientada por figuras desses partidos a votar 45, ainda que "criticamente".

O governo de Leite foi de duros ataques aos trabalhadores. Foi ele que atacou o direito de greve dos professores do estado e privatizou grande parte da CEEE. Além disso, assinou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) com o governo de Bolsonaro e Guedes, garantindo o pagamento de uma dívida fraudulenta que aprofunda a crise no estado, descarregada nas costas dos servidores estaduais e da população. Aliás, esse é um ponto de contato entre Leite (PSDB), Onyx (PL) e também Edegar (PT), pois todos defendem, na prática, o compromisso com o capital financeiro através do RRF assinado com o governo federal.

A realidade é que nenhum dos lados do 2º turno no RS representava alguma alternativa para a classe trabalhadora e a juventude. Leite governou o RS alinhado com a política econômica de Bolsonaro, aplicando reformas contra os direitos trabalhistas e privatizações, tudo para assegurar os lucros dos grandes capitalistas. Ou seja, a vitória de Leite não significa melhores condições para os trabalhadores, pelo contrário, significa um próximo governo fortalecido e que será marcado por mais ataques e privatizações.

Por tudo isso, apontamos que a única saída é através da auto-organização da classe trabalhadora para construir uma alternativa política de esquerda e revolucionária, para derrotar todos os setores da direita, as reformas e privatizações e fazer com que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

Leia também: O reacionário segundo turno no RS e a necessidade de uma política independente

 
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