É escandaloso o nível de reacionarismo golpista da extrema direita bolsonarista. Hoje (30), no dia da votação de um segundo turno entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL), mais de 500 operações da PRF ocorreram em regiões onde Bolsonaro é sabidamente odiado. Assistimos vídeos de ônibus no nordeste sendo barrados e da ponte Rio-Niterói ocupada pela PRF e militares, causando um congestionamento de 2 horas.
Autoritarismo nas eleições | Abaixo as operações da PRF e do Exército que querem impedir o povo de votar
Essas operações não são por acaso, vindo de uma corporação onde a extrema direita tem peso, a mesma que matou Genivaldo no porta-malas com gás e que essa semana matou um jovem entregador de lanches de 14 anos. O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, é um ativo militante da campanha de Bolsonaro. Tudo leva a crer que o ministro da Justiça, Anderson Torres, superior da PRF, foi escalado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para organizar esse plano antidemocrático da campanha bolsonarista.
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Essa ingerência golpista nas eleições pode ter sido organizada no dia 19 de outubro, quando a campanha de Jair Bolsonaro se reuniu no Palácio da Alvorada e organizou a reta final do segundo turno. Segundo o G1, foi planejado que as Forças Armadas, PF e Polícia Rodoviária Federal, “seriam instruídos para que os seus comandados ficassem atentos ao transporte irregular de eleitores”, utilizando o poder repressivo do Estado burguês para favorecer Bolsonaro.
Abaixo as operações da PRF e do Exército que querem impedir o povo de votar. Contra essa atuação autocrática policial e militar, fruto da podridão do regime político herdeiro do golpe institucional de 2016, as ameaças golpistas de Bolsonaro e sua corja, como de Carla Zambelli e Roberto Jefferson, que as centrais sindicais CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, organizem a luta em cada local de trabalho, para revogar também todas as reformas anti-trabalhadores, setores oprimidos e povo pobre, sem nenhuma confiança em STF e TSE autoritário. É necessário combater o bolsonarismo com greves e manifestações, com a unidade da nossa classe, com um programa anticapitalista, sem alianças com a direita, sem nenhuma confiança na justiça burguesa e acabando com as polícias e os privilégios de juízes que odeiam a população pobre e os nordestinos.
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