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Fora militares da política
Abaixo o relatório das Forças Armadas e toda tutela militar nas eleições em acordo com TSE!
Redação

Relatório das Forças Armadas, tão esperado por bolsonaristas e seus anseios golpistas, deve ser rechaçado qualquer que seja seu conteúdo. TSE e todo o bonapartismo judiciário que sustentou e ampliou a participação militar nas eleições são garantidores da tutela militar nas eleições de 2022.

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Entrega de relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas foi anunciada para esta quarta-feira (9). Tal ação coroa a tutela militar nas eleições, sustentada em acordo com o TSE de Alexandre de Moraes. Desde o fim do ano passado, o TSE chamou as Forças Armadas para participar da apuração eleitoral e operar uma verdadeira tutela militar nas eleições.

“O Ministério da Defesa informa que, no próximo dia 9 de novembro, quarta-feira, será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas”, diz a pasta em comunicado.

Leia editorial do MRT: Contra a extrema-direita, construir uma força dos trabalhadores independente do novo governo e do regime

Já são anos em que a ampliação da ingerência militar na política nacional e nos rumos do país é fortalecida pela atuação do STF e TSE. Pós primeiro turno, Alexandre Moraes, presidente do TSE, exigiu 48 horas para os militares enviarem relatório parcial do 1º turno, no que responderam que só enviariam após o 2º turno e justificaram essa decisão em base ao acordo com o TSE. Entre rusgas, acordos entre STF, TSE e militares garantiu essa tutela militar criminosa. É preciso rechaçar, com a força da classe trabalhadora em luta, toda e qualquer ameaça golpista e ingerência militar, assim como o resultado desse relatório, seja ele qual for.

A ingerência militar no país foi decisiva para a eleição de Bolsonaro em 2018, quando as ameaças de Villas Bôas enquanto o STF votava o habeas corpus de Lula, garantiram que as eleições fossem manipuladas em prol de Bolsonaro. De lá pra cá, os militares só passaram a ocupar mais espaços no Estado, à frente de empresas públicas, ministérios, drenando orçamento público e acumulando uma lista absurda de privilégios. Agora, graças ao TSE de Alexandre de Moraes a alta cúpula das Forças Armadas está tutelando o processo eleitoral.

Nada de bom vem desses acordos entre as Cortes e os militares, pelo contrário, assim como já viemos apontando aqui no Esquerda Diário antes do segundo turno das eleições:

"Essa tutela serve para manter as Forças Armadas como árbitros da política nacional - com o intuito de manter seus privilégios absurdos e garantir que as reformas neoliberais sigam fazendo o povo sangrar. Uma operação reacionária que conta com o protagonismo de Alexandre de Moraes, Barroso, o conjunto do STF e do regime político."

Por isso insistimos, contra a extrema-direita e os militares embrenhados no Estado, é preciso construir uma força dos trabalhadores independente do novo governo e do regime, sem nenhuma confiança nas instituições como o STF e TSE: Abaixo o relatório das Forças Armadas e toda tutela militar nas eleições em base ao acordo TSE!

 
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