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Porto Alegre
Mobilizar estudantes e trabalhadores para nas ruas combater a extrema direita e seus ataques: todos ao ato no dia 16/11!
Redação Rio Grande do Sul

Combater a extrema direita, as ameaças golpistas e as reformas confiando na nossa luta independente!

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No último dia 10/11, diversas organizações de esquerda, movimentos sociais e militantes independentes se reuniram em Porto Alegre para debater os ataques da extrema direita. Foi encaminhado por unanimidade dos presentes fazer um ato no dia 16/11, às 17h, na Esquina Democrática. Nós do Esquerda Diário, MRT e Faísca Revolucionária, chamamos todos e todas a comporem estes atos, nos organizando a partir de nossos locais de trabalho e estudo para o combate à extrema direita reacionária através dos métodos da luta de classes. É nos trabalhadores de Angra, dos movimentos sociais e de bairro que desmontaram os bloqueios golpistas que devemos nos inspirar, não em reacionários bonapartistas como Alexandre de Moraes.

Após as eleições, que deram a vitória à chapa Lula-Alckmin por uma pequena margem de votos, assistimos os bloqueios bolsonaristas nas rodovias, e mais recentemente os acampamentos na frente dos quartéis, esses que seguem mobilizados ainda que já pouco expressivos. Desde os resultados do primeiro turno está colocado que a extrema-direita sai fortalecida se consolidando institucionalmente. Não são poucas as figuras bolsonaristas que se elegeram, destacamos Ricardo Salles, Damares Alves, Mourão aqui no estado, etc. Trata-se de uma força política que seguirá existindo e atuando enquanto oposição organizada ao governo da frente ampla, com poder de mobilização nas ruas e uma base dura e reacionária. Isso significa que a bandeira de enfrentamento à extrema-direita segue na ordem do dia.

Diante dos bloqueios e manifestações golpistas, o PT e PCdoB, dirigentes da CUT, UNE e CTB, seguiram impondo a paralisia da nossa classe e chamou os trabalhadores e estudantes a confiarem nas instituições burguesas do regime, como STF, TSE, polícias, governadores e parte do Congresso Nacional, que foram atuantes no impeachment da direita contra Dilma Rousseff, na prisão arbitrária de Lula, e em milhares de atrocidades contra nossa classe e o povo oprimido todos os dias. Não podemos confiar nesses setores que são abertamente inimigos dos trabalhadores e da juventude! É preciso enfrentar a extrema direita bolsonarista, suas ameaças golpistas, todos ataques e reformas confiando nas nossas próprias forças, da classe trabalhadora e da juventude, organizada a partir de cada local de estudo e trabalho de maneira independente das instituições apodrecidas desse regime, como são STF, TSE e PRF, e também independente do novo governo eleito.

A UFRGS retornará às aulas na próxima semana e o movimento estudantil tem grande papel nesse combate, pois se for colocado em movimento em aliança com as categorias de trabalhadores da cidade e do estado, como é a categoria de rodoviários e de professores, pode potencializar um enfrentamento decidido às forças reacionárias da extrema-direita que insistem em clamar por intervenção federal e outras atrocidades, e também avançar para enfrentar a situação de carestia de vida, defendendo a revogação das reformas anti-operárias e os cortes na educação. Por isso, as ferramentas de organização dos estudantes e dos trabalhadores devem ser colocadas em movimento para mobilizar o ME. Cabe ao DCE da UFRGS, dirigido pela UJC/PCB em conjunto com o movimento indígena da UFRGS colocar todos seus esforços na mobilização, desde as bases, de toda comunidade acadêmica da UFRGS, unindo estudantes, professores, técnico-administrativo e terceirizados nessa batalha.

 
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