Foto: Instituto Vladimir Herzog
2 de outubro de 1992 através do então governador Luiz Antônio Fleury Filho e do comandante Ubiratan Guimarães, a tropa de choque da polícia militar do estado de São Paulo invade o Carandiru com a ordem certa de extermínio, dizendo que para parar a rebelião que começara no pavilhão 9 não havia outra forma, e assim 111 vidas em sua maioria negras foram tiradas no que ficou conhecido como massacre.
Até hoje não existem culpados ou responsáveis por essas mortes, o que escancara a cara racista do estado e seu prazer de matar e torturar negros, e que se reforça com falas como a de Bolsonaro que deputado na época disse “a PM deveria ter matado 1000 e não 111”, e que em seu governo abriu a possibilidade de anistia aos policiais condenados e que por trás tem seus mandantes com nome e sobrenome, entre eles o falecido Fleury Filho.
Não à toa, representantes da burguesia prestam suas condolências a morte de Fleury Filho:
Mais de 30 anos após o massacre, seguem impunes os culpados por essas mortes, não vai ser o estado responsável pelas mortes que poderá julgá-las. Somente a força dos trabalhadores junto com o movimento negro que poderá impor a batalha por justiça aos mortos do Carandiru, garantindo indenização devida as famílias e punição a todos os envolvidos e principalmente aos mandantes.
Hoje um deles morreu impune.
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