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Ataque violento
Ataque a duas escolas em Aracruz (ES) deixa 3 pessoas assassinadas e 13 feridos
Redação

O brutal episódio aconteceu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti e em uma escola particular na mesma avenida da EEFM.

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Até o momento o autor não foi identificado, mas já foi preso. 3 pessoas morreram e cerca de 13 ficaram feridos. Das três vítimas, dois eram professores e uma era uma adolescente de 12 anos. Uma tragédia sem igual.

Confira o vídeo de cenas após o ocorrido:

Este é mais um caso de ataque violento em uma escola, recorrentes em países como os Estados Unidos, países com legislação armamentista bem mais aberta e uma cultura de armamento impulsionada pela indústria bélica, ao mesmo tempo que problemas como racismo, misoginia, discurso de ódio e contra as minorias são históricos e cada vez mais profundos. No brasil já aconteceram alguns massacres, como o Massacre de Realengo, um ataque brutal realizando por um estudante em uma escola municipal do Rio de Janeiro, mas inegavelmente, esses casos de brutalidade extrema aumentaram consideravelmente com o fenômeno do bolsonarismo, que trouxe justamente todos os elementos de discurso de ódio às minorias nos discursos de Bolsonaro, juntamente com o discurso pró-armas e, posteriormente, o afrouxamento das leis de armamento no Brasil. Desde o final do ano de 2017, período pós-golpe, onde Bolsonaro já despontava como uma figura reacionária, inflando saudações a torturadores da ditadura, aconteceram diversos massacres, sendo um deles o massacre do colégio Goyases. Mas, posteriormente, em seu governo, o massacre mais memorável aconteceu em Suzano, São Paulo. Um aluno atirador matou 10 estudantes, feriu 11 e em seguida se suicidou. Tendo planejado a ação via chans (tipos de fóruns anônimos de troca de fotos e imagens com diversas ocorrências de apologia a terrorismo e discurso de ódio), o atirador era entusiasta de armas e fã de Bolsonaro. A política e o discurso higienista de Bolsonaro acaba impulsionando o discurso de ódio, desde a sua base mais volátil até mesmo a sua base mais dura e reacionária, fazendo com que, em última instância, se torne cada vez mais comuns verdadeiras atrocidades como essa.

Nós do Esquerda Diário repudiamos a cultura do discurso de ódio armado, que Jair Bolsonaro leva a cabo em seu mandato presidencial, com o seu ódio aos pobres e sua política de morte ao povo. Toda solidariedade às famílias dos falecidos no atentado à aluna que tiveram a sua vida interrompida tragicamente.

 
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