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Coordenação Nacional da Conlutas
É preciso seguir o exemplo dos trabalhadores chineses da FoxConn e das mulheres iranianas, diz Flávia Telles
Redação

No primeiro dia de reunião da coordenação nacional da CSP- Conlutas, no dia 02 de dezembro, foi debatido a situação da guerra da Ucrânia. O movimento Nossa Classe apresentou sua contribuição ao debate.

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Esta foi a primeira reunião convocada após a eleição que marcou a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. No momento onde se expressa grande pressão da frente ampla por conciliação entre patrões e trabalhadores, essa reunião é fundamental para organizar a nossa classe com uma política independente do novo governo e do regime.

O debate internacional, que pautou a primeira parte do dia, trouxe temas fundamentais como a guerra da Ucrânia, a greve dos trabalhadores chineses da FoxConn e a rebelião das mulheres iranianas que, inclusive, chegou aos campos de futebol da Copa do Mundo.

Flávia Teles, professora e militante do MST e do Movimento Nossa Classe, interviu no debate oferecendo um contraponto à guerra da Ucrânia uma vez que é preciso partir de um enorme rechaço à ofensiva russa liderada por Putin que tem deixado um rastro de mortes, estupros e destruição sob o povo ucraniano, negando seu direito a existir como nação independente, sem apoiar a ação imperialista dos Estados Unidos com a Otan que quer transformar a Ucrânia em seu protetorado para garantir seus interesses no leste europeu às custas do sangue dos trabalhadores ucranianos, apontando a necessidade de uma política de independência de classe frente aos dois bandos reacionários em guerra.

Lembrou da luta dos trabalhadores da FoxCOnn na China que se levantam contra a superexploração e do levante contra as medidas autoritárias de XiJinping. Falou a rebelião no Irã contra o assassinato de Mahsa Amini, com uma juventude inssureta que se levanta para questionar o regime dos aiatolás e a opressão às mulheres.

Veja aqui a fala integral da companheira Flávia Teles:

 
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