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Todes ao ato dia 8 no MEC!
Com cortes de Bolsonaro e Congresso, Reitoria ameaça não pagamento de bolsas e demissões na UnB
Eduardo Máximo
Estudante da UnB e bancário na Caixa
Luiza Eineck
Estudante de Serviço Social na UnB

Com os cortes de Bolsonaro e do Congresso na Educação, a Reitoria da UnB já ameaça deixar de pagar as bolsas do CAPES, o auxílio estudantil e o salário das e dos terceirizados no mês de dezembro. Para derrotar os cortes, chamamos todes estudantes, trabalhadores e docentes ao ato na frente do MEC, no dia 08. É urgente a unidade pela base e a mobilização, elas são a única saída para barrarmos os cortes da extrema-direita e pela revogação do Teto de Gasto e demais reformas.

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Atravessando seus últimos dias de governo, Bolsonaro e seus asseclas buscaram aprofundar seus terríveis cortes sob a educação cortando R$1,68 bilhão do MEC e R$244 milhões das universidades federais, seguindo o arrocho produzido pelo Teto de Gastos. Mesmo sendo forçados a retroceder da medida, a UnB, assim como outras instituições, sofreu um novo confisco de aproximadamente 173 milhões de reais e não tem autorização para usar esse dinheiro, que é destinado à manutenção da nossa Universidade e os gastos discricionários.

Como já vem se dando, o corte do orçamento desses gasto atingem em cheio os setores mais precarizados da nossa universidade. A permanência estudantil e o salário das e dos terceirizados são os primeiros a entrar no alvo da Reitoria para implementar os cortes do governo, ameaçando os filhos da classe trabalhadora, uma maioria negra e os setores oprimidos, negros e LGBTQIAPN+, além de trabalhadores pais e mães como denunciamos na demissão ilegal de 30 agentes da portaria. Ainda que se coloque contra o contigenciamento, que pelo ajuste draconiano ameaça a sobrevivência da Universidade e da própria burocracia, a Reitoria cumpre à risca esse papel de descarregar os cortes.

Dessa forma, que a Reitoria anunciou que não há dinheiro para o pagamento em dezembro de auxílio estudantil e contratos do Restaurante Universitário, da segurança, de manutenção, de limpeza e demais despesas, incluindo projetos de pesquisadores. Calote que se soma ao anúncio do MEC do possível não pagamento de 14 mil médicos residentes de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Capes, mostrando o grau severo de precarização e desmonte da educação pública e da ciência no país produto da EC 95 (do Teto dos Gastos).

Contra esse corte que ameaça o funcionamento cotidiano da universidade, está sendo convocado um ato de estudantes, trabalhadores e docentes em defesa do orçamento da Educação no dia 08 (quinta-feira) às 16 horas em frente ao Ministério da Educação (MEC). Nos somamos ao chamado do ato, pois a mobilização é o único caminho para barrarmos esses cortes e avançar na luta por educação pública, gratuita e de qualidades para todes.

É fundamental que a gestão do DCE e os CAs construam esse ato amplamente pela base, em cada sala de aula e curso da UnB, convocando uma assembleia geral para mobilizar os estudantes. A UNE, dirigida pelo PT e PCdoB, precisa romper sua política de paralisia e convocar um plano de lutas pela revogação de todos os cortes, do teto de gastos e reformas, ao invés de promover a conciliação de classes com tubarões da educação privada como Paulo Lehman e o banco Itaú no governo de transição de Lula-Alckmin. Confiemos apenas na força dos estudantes ao lado dos professores e trabalhadores!

Por isso, nós da Juventude Faísca Revolucionária fazemos um chamado urgente à todes estudantes do Serviço Social na UnB e para para as Chapas 1 e 2, que estão concorrendo às eleições do CASESO, a conformamos um bloco unitário contra os cortes da extrema-direita e pela revogação integral de todos os cortes, assim como e pela revogação do Teto de Gasto e demais reformas. Precisamos de um movimento estudantil e entidades estudantis independentes dos governos e da Reitoria para avançar nas nossas reivindicações!

Todes ao ato no MEC dia 08!

 
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