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Ministério da Fazenda
Braço direito de Haddad na Economia atuou na privatização da água no RJ e da energia em SP
Diego Nunes

Gabriel Galípolo, economista que esteve diretamente envolvido na privatização da CEDAE, companhia de água do RJ, e da CESP, companhia de energia de SP, além da concessão para a construção e exploração da linha 6 do metrô de São Paulo, fez parte também da coordenação do plano de governo de Haddad na chapa para governador. Ganhou a confiança de Fernando Haddad agora futuro Ministro da Fazenda com um braço direito privatista.

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Galípolo foi presidente do Banco Fator de 2017 a 2021, ante disso em 2016 foi contratado por Geraldo Alckmin, então governador de São Paulo para prestar uma consultoria na privatização da CESP. Em 2017 o Banco Fator venceu a licitação do BNDS para a privatização da CEDAE no RJ. Ambas as privatizações ocorreram sob protestos dos trabalhadores e da população respondidos com forte repressão policial.

A linha 6 do metrô de São Paulo, sob responsabilidade da empresa espanhola Acciona, ficou parada de 2016 até 2020 e em 2021 João Doria prometeu a conclusão da obra para 2025. O nome de Gabriel Galípolo, que está na privatização do metrô de SP também, estará no futuro ministério da Fazenda do governo Lula\Alckmin.

Lula não desconhece a trajetória de Galípolo, ao contrário, tem se reunido desde o ano passado com o novo conselheiro e conhece suas opiniões privatistas. Gabriel Galípolo trabalhou também para o governo José Serra na captação de recursos para enriquecer empreiteiras na construção de uma linha de metrô em área nobre de SP e uma de trem em área periférica, que afastou os moradores para ainda mais longe.

A chamada governabilidade abre cada vez mais campo para a direita e a extrema direita corre livre nas ruas, como nesta segunda-feira (12) em que criou o caos em Brasília durante a diplomação de Lula. Para derrotar a extrema direita bolsonarista não podemos apostar na direita golpista com quem Lula e amplos setores da esquerda se aliam. É preciso organizar desde já uma oposição de esquerda revolucionária capaz de apontar um programa alternativo para os trabalhadores demonstrado que será apenas nas ruas lutando pela revogação de todas as contra reformas, superando as próprias direções dos sindicatos, das centrais e dos partidos conciliadores que a extrema direita fascista será derrotada.

É com greve geral e trabalhadores unidos nas ruas lutando por um programa transitório que coloque à frente emprego e vida digna para todos impondo que sejam os capitalistas que paguem pela crise é que derrotaremos a extrema direita bolsonarista asquerosa e não nos aliando com os capitalistas para administrar o regime do golpe como quer o PT e a frente ampla.

 
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