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Extrema direita
PF cumpre mais de 100 mandados de busca e apreensão contra atos bolsonaristas a pedido de Moraes
Redação

A Polícia Federal cumpre hoje 108 mandados de busca e apreensão e 4 mandatos de prisão preventiva determinados por Alexandre de Moraes contra bolsonaristas envolvidos em manifestações e atos golpistas em frente de quartéis.

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Foto: Rosinel Coutinho

A operação está ocorrendo em 8 estados mais o Distrito Federal, são eles Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e Santa Catarina. A intenção de Moraes com apoio da PF é atacar a base dura e mais radicalizada do bolsonarismo, sobretudo aqueles que financiaram ou participaram dos bloqueios em rodovias e manifestações em frente aos quartéis.

Moraes não ordena essas ações para combater o bolsonarismo e a extrema-direita e sim para preservar o STF como árbitro da política nacional e coibir eventuais "excessos". É imprescindível lembrar que o STF atuou junto do bolsonarismo durante esses últimos anos, avalizando reformas neoliberais e privatizações - tudo contra a maioria da população e em benefício dos grandes capitalistas

Esse setor bolsonarista segue sem aceitar o resultado eleitoral e manifestam através de ações golpistas sua intenção de questionar as urnas e manter uma base coesa e radicalizada contra o novo governo, tudo isso com o apoio de Bolsonaro. Esse mesmo setor reacionário recentemente atacou a sede da PF em Brasília e vem demonstrando que não sairá das ruas demonstrando todo seu ódio aos trabalhadores pedindo intervenção militar.

Nesse cenário não podemos confiar que será o STF com Alexandre de Moraes que pode dar uma resposta a essa situação. Como vimos pouco tempo atrás foi a mobilização das população e dos trabalhadores que fez com que os bloqueios bolsonaristas em rodovias por todo país acabassem. O STF foi fundamental no golpe institucional de 2016 e na proscrição de Lula. É uma instituição reacionária que sempre esteve do lado oposto dos trabalhadores.

A luta contra o bolsonarismo deve seguir um caminho independente, sem confiar nas instituições do regime. Enquanto Lula, Alckmin e o governo de transição já indicam que manterão o grosso dos ataques e reformas de Bolsonaro e Temer, os trabalhadores sofrem as consequências da crise. Daí a importância de mantermos independência frente ao governo eleito. Apenas confiando nas nossas próprias forças, sem alianças com patrões e a burguesia é que conseguiremos reverter os ataques e reformas.

 
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