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Moradia Estudantil
Abaixo a repressão no CRUSP! Fora Reitoria do Movimento Estudantil!
Faísca USP

A Faísca Revolucionária repudia veementemente a interferência da Reitoria nos assuntos dos moradores do Crusp, bem como o uso da PM e da Guarda Universitária contra os estudantes. Na noite de quarta-feira, chegou-se ao absurdo de a PRIP mandar a Guarda Universitária e a Polícia Militar para "proteger" a sede da AmorCrusp contra os próprios moradores. Ontem chegaram denúncias de que moradores estão sendo expulsos do Crusp por ordem da PRIP.

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Estamos em um momento onde a Reitoria faz uma ofensiva racista e elitista contra os estudantes, com o novo PAPFE e a proposta de controle de entrada no Crusp, em meio a ataques racistas contra moradores. Tudo isso após anos de desmantelamento da permanência estudantil, profundamente marcados pelo processo de precarização do CRUSP, com prédios cada vez mais degradados, sem cozinhas, lavanderias ou internet, o que se combina com a construção de uma base da polícia militar ao lado da moradia estudantil para reprimir e intimidar as manifestações políticas.

Cada dia que passa se escancara mais a demagogia em torno da Pró-reitoria de inclusão, que na prática tem seguido à risca a mesma política elitista dos últimos anos contra os setores mais vulnerabilizados da universidade. O discurso dos órgãos da reitoria busca esconder a situação vivida pelos estudantes negros e pobres na universidade, como vários moradores do CRUSP, e ocultar a falta de contratação de trabalhadores e o avanço da terceirização na universidade.

Frente a essa demagogia, a política de precarização e aos ataques racistas e nazistas, o movimento estudantil deve afirmar sua independência perante a Reitoria, bem como enfrentar toda forma de repressão, seja na forma da PM ou de processos administrativos. É preciso defender a permanência para todos que necessitem, assim como batalhar pela unificação do movimento estudantil contra os ataques de extrema direita na universidade de forma independente da reitoria.

É fundamental que o DCE organize a luta dos estudantes diante da situação absurda que os estudantes do CRUSP vivem hoje, apoiando-se na disposição de luta que se expressou em outros momentos ao longo do ano, construindo assembleias para massificar a luta. É por meio da auto-organização que podemos barrar a repressão e a expulsão dos estudantes.

A construção da luta dos estudantes, em aliança com os trabalhadores, também é o meio pelo qual podemos batalhar pela abertura imediata do livro de contas, pela retomada dos blocos K, L e D que foram retirados dos estudantes, e também pela ampliação e reforma da moradia estudantil, o aumento dos valores das bolsas de permanência estudantil para pelo menos um salário mínimo e batalhar pela contratação de funcionários efetivos e com todos os direitos na universidade.

 
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