Mesmo antes da posse do novo governo, Geraldo Alckmin, líder do governo de transição, fechou um acordo com Zema para entregar o Metrô de BH nas mãos da iniciativa privada.
Nos últimos anos, Zema e Bolsonaro avançaram na privatização da estatal, apesar de incontáveis lutas e greves dos metroviários. A promessa furada dada pelo governador é de que assim conseguiriam expandir o metrô. Porém, nesse processo de privatização já aumentaram a passagem de R$ 1,80 para R$ 4,50. Um claro exemplo de que privatizar serve apenas para saciar a sede de lucro de um punhado de empresários parasitas.
Importante lembrar que as privatizações precarizam ainda mais as condições de trabalho, aumentando o número de acidentes com trabalhadores e usuários. Um exemplo claro disso é sentido até hoje pelos mineiros pelo ocorrido na Vale, que anos após sua privatização protagonizou tragédias como as de Brumadinho e Mariana, resultado de anos de precarização em nome do lucro dos capitalistas.
Os metroviários de BH estão em greve contra a privatização da empresa e prometem seguir em luta até a data do leilão. Geraldo Alckmin, por sua vez, mantém seu legado privatista e coloca em prática o primeiro grande ataque do futuro governo. Como disse Flávia Valle, professora da rede estadual de MG e dirigente do MRT:
Por tudo isso é necessário ter independência em relação ao futuro governo. Somente através da mobilização e da luta da classe trabalhadora que conseguiremos nossas demandas e barrar as privatizações, ataques e reformas.
Veja abaixo o que disse Fernanda Peluci, diretora do Sindicado dos Metroviários de SP e militante do MRT:
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