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Reformas
Tranquilizando a FIESP, Alckmin garante que Lula não revogará reforma trabalhista e da previdência
Redação

O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, conhecido pela sua reacionária trajetória, disse nesta segunda-feira (16), em reunião com a FIESP que o presidente Lula não revogará as reformas trabalhista e previdenciária já implementadas, defendeu ainda realizar uma reforma tributária.

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"Foi feita a reforma trabalhista, o presidente Lula tem colocado, não vai revogar nem trabalhista nem previdenciária, o que você pode é aprimorar, até porque o mundo é rápido, é dinâmico", disse Alckmin a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O anuncio do vice-presidente a FIESP (setor industrial com importancia no PIB) se
dá na mesma semana em que Fernando Haddad, Ministro da Fazenda do governo Lula-Alckmin, declarou que será necessário refazer as contas do INSS para avaliar os impactos nos recursos do governo destinados ao salário mínimo. Enquanto isso, o anúncio coletivo que aumentaria de R$1302 para R$1320 foi suspenso.

É notório, no entanto, que enquanto o compromisso com o aumento do salário mínimo é facilmente protelado, os compromissos com a burguesia nacional e internacional, com os banqueiros e com a direita golpista, são priorizados.

Na verdade está claro que o governo Lula-Alckmin, cedendo às manifestações da direita golpista, da burguesia e dos banqueiros, pretende manter o legado econômico do golpe institucional de 2016. Já passou da hora das centrais sindicais como a CUT e CTB romperem com a paralisia e com o compromisso com o governo de conciliação da frente ampla e convocarem a contrução de um plano de lutas desde as bases pela revogação integral das reformas e ataques anti operários, bem como pela reversão das privatizações. Apenas a mobilização independente da classe trabalhadora pode impor um programa de redução da jornada de trabalho sem redução de salário, lutando pela divisão das horas de trabalho entre empregados e desempregados para garantir emprego e salário digno para todos, atacando os lucros e colocando que a crise paguem os capitalistas.

 
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