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Governo SP
Aliada de Damares que é contra o aborto é nomeada por Tarcísio para pasta das Mulheres em SP
Redação

O bolsonarista Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, nomeou Terezinha Ramos Neves, amiga e aliada de Damares Alves, que é contra o aborto mesmo em casos de estupro para cuidar de Políticas para Mulheres em seu governo.

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Tarcísio (Republicanos) vem fazendo nomeações grotescas para compor seu governo no estado de São Paulo fazendo jus ao bolsonarismo. Agora, nomeou Terezinha Ramos Neves que ocupou diversos cargos no ministério de Damares no governo Bolsonaro, para o cargo de secretária executiva na Secretaria de Políticas para a Mulher, pasta chefiada pela também bolsonarista Sonaira Fernandes.

A bolsonarista Terezinha é conhecida por suas falas contra o aborto mesmo em casos de estupro. Em suas redes sociais já chegou apostar:

“Imaginem se todos que, a princípio, não têm condições financeiras para criar seus filhos optassem por matá-los, como se fazia antigamente… Ainda que o feto seja especial, resultado de estupro, a vida sobrepõe!”

Um completo asco e afronta a luta das mulheres que têm o direito ao seu próprio corpo negado sistematicamente por esse Estado e seus laços com as cúpulas da Igreja. O governo Tarcísio pretende aprofundar ainda mais os ataques aos trabalhadores de São Paulo, onde são as trabalhadoras, em especial, as negras que sofrem mais os impactos, assim como são elas que mais morrem com os abrotos clandestinos. O governo do republicano, como já vinham fazendo os governos tucanos a que ele pretende se alinhar ainda mais para agradar a burguesia paulista. Dentre as prioridades dos governos estão reformas e privatização, mas também aumentar os seus privilégios e de seus aliados, enquanto a população do Estado amarga na fome e desemprego.

Para lutar contra Tarcísio, a extrema-direita, suas nomeações inimigas da luta das mulheres e ataques precisamos nos organizar de maneira independente dos governos e sem aliança com nossos inimigos como faz Lula apertando a mão de Tarcísio e estreitando laços com as Igrejas. Nós do Pão e Rosas defendemos um feminismo socialista e revolucionário. Batalhar para que o movimento de mulheres volte a se organizar, tomar às ruas, também pelas demandas urgentes de todos os setores oprimidos da população.

O movimento de mulheres, junto às centrais sindicais e as organizações de esquerda, devem em cada local de estudo e trabalho debater com as trabalhadoras e os trabalhadores para que se organizem também na luta contra feminicídio e a violência de gênero, pelo aborto legal, seguro e gratuito garantido 100% pelo SUS, assim como pela separação da Igreja e do Estado. Educação sexual nas escolas e contraceptivos para todes. Pela livre expressão de gênero e sexualidade. Essas batalhas não estão descoladas da luta pela revogação integral de todas as reformas, a começar pela Trabalhista e da Previdência, e privatizações que atacam ainda mais as mulheres e os oprimidos em São Paulo e no Brasil.

 
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