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Contra a privatização e a terceirização
Metroviários de SP votam plano de luta contra calote e ataques privatizadores da empresa
Nossa Classe Metroviários

Nesta última quarta -feira (18/01) os metroviários de São Paulo deliberaram em assembleia medidas de luta contra os calotes da empresa, as terceirizações e os planos privatizadores da companhia. É necessária a mais ampla unidade de classe através de um plano de lutas capaz de chamar à mobilização o conjunto dos explorados contra os ataques em curso

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Foto: Sindicato dos Metroviários de SP

Em assembleia, os metroviários de São Paulo decidiram decretar estado de greve, uso de coletes e bottons contra a privatização e as terceirizações e pelo pagamento dos Steps atrasados e da participação nos resultados (PR).

Nós do Movimento Nossa Classe defendemos as medidas aprovadas, mas também fizemos o alerta de que é preciso colocar no centro do debate e da luta da categoria o tema das terceirizações e da privatização. O objetivo dos capitalistas hoje é precarizar as relações de trabalho de conjunto, retirando direitos e atacando os salários para recomporem seus lucros em meio a crise capitalista que segue. As privatizações e as terceirizações são eixos desses planos e não ocorrem somente no Metrô de São Paulo, como atesta o próprio Tarcísio de Freitas, governador eleito, que prometeu no Fórum Econômico Mundial privatizar a Sabesp até o final de 2024, que pretende privatizar o Porto de Santos, assim como outras empresas devem seguir o mesmo rumo nas mãos deste governo bolsonarista.

Veja a fala de Felipe Guarnieri, operador de trem, diretor do sindicato e membro do Movimento Nossa Classe

Para combater a extrema direita de Tarcísio de Freitas em SP e todos os golpistas, não será pelas mãos das instituições desse regime como o STF que, contra os manifestantes reacionários que atacaram a Esplanada dos Ministérios em Brasília, decretou a ilegalidade dos protestos com fechamento de vias ou ocupação de prédios públicos, medidas que vão se voltar contra os trabalhadores e suas lutas. O mesmo STF, e a maioria dos parlamentares que apoiaram ou estão fazendo parte do governo Lula/Alckmin, que hoje hipocritamente se dizem defensores da democracia mas que, nos últimos anos deram aval às reformas antipopulares assim como todas as leis da terceirização e diversos ataques contra a condição de vida do povo pobre e trabalhador. Medidas que junto com o golpe institucional que tirou Dilma da presidência e a prisão ilegal de Lula, foram as que mais degradaram a democracia brasileira.

Para sermos consequentes com a luta contra os ataques e pela não anistia dos golpistas é preciso que a classe trabalhadora tenha um plano de independência de classe que seja capaz de unir o conjunto dos explorados numa luta só. Sendo a privatização um objetivo seguido por praticamente todos os governantes no país, e a terceirização um plano de ataque que ou incide ou ameaça a maioria dos trabalhadores brasileiros, são pautas que têm a capacidade de mobilizar o conjunto da nossa classe e por isso devem ser levados a frente também pelo nosso sindicato a fim de chamar o conjunto dos trabalhadores para lutar. Esse chamado deve ser feito em exigência às grandes centrais sindicais, como a CUT e a CTB, dirigidas por PT e PCdoB respectivamente, que organizam os setores mais estratégicos do proletariado brasileiro, a preparar desde já um plano de lutas que parta da revogação das reformas trabalhista e previdenciária, da lei do teto de gastos e coloque com hierarquia a luta contra a terceirização e pela efetivação automática de todos os trabalhadores terceirizados.

 
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