Logo no segundo dia de greve dos trabalhadores da construção civil de Campinas, das obras da MRV, a empresa do bolsonarista Rubens Menin chamou a polícia para intimidar a legítima greve dos trabalhadores. Mostrando também como a polícia está ao lado dos patrões.

Os trabalhadores lutam pelo pagamento do PLR, que a empresa alega não ter dinheiro apesar de seus lucros anuais milionários. No mínimo curioso, a MRV chamar a polícia para os trabalhadores dando um ar de “criminalização” da greve, sendo a MRV já acusada e condenada a pagar R$ 6,7 milhões pela prática de trabalho análogo à escravidão em americana.

Além do PLR os trabalhadores relatam várias condições precárias de trabalho, faltando papel higiênico nos banheiros, copos descartáveis para beber água, além da sobrecarga e desvios de função. No ano passado, esses mesmos trabalhadores já protagonizaram uma grande greve, de mais de 45 dias, conquistando parcialmente suas reivindicações.

A luta dos trabalhadores mostra a potência da força da classe trabalhadora e também mostra o peso das reformas que precarizam a nossa vida, como a reforma trabalhista e a reforma da previdência. Sendo urgente lutar pela revogação de todas as reformas, de forma independente do governo.

O Esquerda Diário e o MRT estiveram presentes no dia de hoje, prestando toda solidariedade e apoio a essa importante greve que começa em Campinas.