Denunciamos na última segunda-feira, 27, que Álvaro Dias e Fátima junto a patronal da máfia da SETURN são responsáveis por deixar os trabalhadores e estudantes sem ônibus, para garantir a exploração capitalista em meio aos ataques. Os milhares moradores da Zona Norte foram especialmente atingidos pela política de precarização dos transportes, com cenas humilhantes de trabalhadores e jovens atravessando a ponte a pé. Na UFRN, a semana começou com apenas dois circulares, gerando superlotação nos ônibus e nas paradas. Diante dessa situação, ficou claro que são os trabalhadores quem de fato faz a cidade funcionar, em especial os rodoviários.
O Ministro da Justiça do governo Lula-Alckmin, Flávio Dino, anunciou em coletiva de imprensa no estado investimentos na ordem de R$100 milhões para construção e ampliação de presídios do estado, compra de armamento e contratação de policiais. O governo de Fátima vem fortalecendo a repressão que a extrema-direita bolsonarista e os empresários tanto gosta para descarregar a crise na classe trabalhadora, como vem fazendo o crápula do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).
Nós da Faísca Revolucionária repudiamos a repressão policial a manifestação dos estudantes secundaristas e defendemos uma saída dos trabalhadores contra a hipócrita guerra às drogas, que aqui no RN tem servido para Fátima Bezerra e Flávio Dino fortalecerem as forças repressivas, e enfrentar Álvaro Dias e a SETURN mafiosa que humilha trabalhadores e estudantes e garantir nossos direitos.
Nesse sentido achamos que é preciso batalhar para que os transportes estejam a serviço da população e de suas necessidades, e isso só é possível impondo a estatização do transporte de Natal sem indenização aos empresários para acabar com a máfia da SETURN e atacar os seus lucros, com a abertura do livro de contas para ver onde está a crise. E isso só é possível se essa estatização for feita sob gestão dos trabalhadores dos transportes e também sob controle dos usuários, também batalhando para que possamos garantir o passe livre sem aumentar ainda mais os subsídios e isenções para empresários milionários.
Também devemos batalhar pela readmissão de todos os rodoviários demitidos e a volta imediata das linhas suspensas durante a pandemia. É preciso que os rodoviários superem a burocracia mafiosa do Sindicato dos Transportes, dirigidos por Juninho Rodoviário da CUT.
As entidades estudantis como os CA’s, o DCE da UFRN, com a direção da Correnteza (UP) e Juntos (PSOL) e a UEE, com a direção do PT, PCdoB, PSB, Levante e Brota, deveriam estar organizando a luta desde a base. Devemos exigir ao DCE da UFRN, que tem se disposto mais a reunir com a Reitoria do que auto-organizar os estudantes, a convocar uma assembleia geral imediatamente, organizando a luta pela base, para que os estudantes definam os próximos passos da batalha. É fundamental unificar para fortalecer a mobilização dos estudantes pelo reajuste das bolsas e permanência à batalha pelo transporte, a situação deixa claro a necessidade da luta de um transporte 100% estatal sobre gestão dos rodoviários e controle popular. E pela permanência plena, com redução do preço do RU e gratuidade para todos que necessitam, aumento da quantidade e reajuste das bolsas, como parte da luta pela revogação dos cortes e do Novo Ensino Médio.
Façamos como os franceses, é necessário unificar a força estudantil com os trabalhadores em luta em todo o país, como a greve dos professores do RN pelo pagamento do piso salarial negado por Fátima Bezerra, para lutar pela revogação dos cortes e do Novo Ensino Médio.
|