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Greve na educação
Todo apoio a greve das ETECs e FATECs de SP – unificar as lutas do funcionalismo.
Nossa Classe - Educação

As educadoras e educadores das ETECs e FATECs de todo estado de São Paulo estão em greve, desde o dia 08/08, por salários, contra o desmonte e entrega do prédio da FATEC/SP para iniciativa privada. A luta contra os ataques de Tarcísio e Feder é a luta de todo conjunto da educação do estado, por isso é mais do que urgente os sindicatos como Apeoesp unifiquem as lutas, a partir da base da categoria. Mas além disso já passa da hora de todo o funcionalismo público se unificar contra os ataques e a privatização da educação, do metrô, da CPTM e da SABESP.

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Imagem: Divulgação Sinteps

As educadoras e educadores das ETECs e FATECs de todo estado de São Paulo estão em greve, desde o dia 08/08. Os trabalhadores do Centro Paula Souza (CPS), autarquia pública do estado que dirige as ETECs e FATECs, se levantam contra o sanha reacionária e privatista do governador Tarcísio (Republicanos) e seus secretário de educação Renato Feder que não poupam esforços para aprofundar a precarização e sucateamento da educação pública no estado.

O primeiro ato da greve aconteceu no campus da Fatec na cidade de São Paulo justamente por se tratar de um prédio, onde fica a administração do CPS, que Tarcísio quer ceder para uma universidade privada, coerente com seu projeto de desmonte e privatização dos serviços públicos que vemos também no metrô, na Sabesp e na CPTM. Além de lutarem contra isso, as educadoras e educadores das ETECs lutam por reajuste salarial acima dos míseros 6% que não faz cócegas as perdas salariais acumuladas no ultimo período e em anos de desvalorização, pelo revisão do plano de carreira, elevação do bônus e em defesa das escolas do CPS e contra o fechamento de cursos nas ETECs e FATECs, que acontece além do sucateamento e diminuição de investimento nas unidades. Os educadores também denunciam o modelo de educação técnica e profissionalizante que Tarcísio e Feder querem avançar no estado, em consonância com o Novo Ensino Médio, justamente porque significará um ensino ainda mais precário. Os itinerários formativos de ensino técnico e profissional que são a formação da juventude para o trabalho precário e uberizado.

Veja também: Depois de tirar livros das escolas, Tarcísio impõe que diretores controlem aulas.

A greve segue e nós do Movimento Nossa Classe Educação nos solidarizamos com a greve das educadoras e educadores das ETECs e FATECs do estado contra Tarcísio e Feder. A luta contra a privatização, precarização e desmonte da educação pública é a mesma luta do conjunto da educação do estado, por isso é mais do que urgente os sindicatos como Apeoesp não somente expressem sua solidariedade como se unifique, a partir da base da categoria, com a luta dos trabalhadores do CPS. Mas além disso já passa da hora de todo o funcionalismo público se unificar contra os ataques e a privatização da educação, do metrô, da CPTM e da SABESP. É preciso que as direções sindicais rompam com a separação de nossas categorias e unifiquem nossas lutas em defesa de nossos direitos e serviços públicos.

 
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