Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

A terceirização em qualquer categoria representa precarização, trabalho extenuante, baixos salários e em muitos casos é a porta de entrada para o trabalho análogo à escravidão. Esta é a “solução” proposta pelo reacionário governador do RS Eduardo Leite, frente a um escândalo de corrupção dentro do seu próprio governo. A secretária da saúde Arita Bergmann já havia anunciado a intenção do governo Leite em terceirizar não só postos médicos e de profissionais da saúde, mas também o atendimento do 192.

A reestruturação do IPE-Saúde, que passou sem grande resistência das entidades sindicais e dos parlamentares progressistas, mostrou o peso da política de precarização dos serviços de saúde e educação do governo Leite.

Diferente do que o governo anuncia, a terceirização significa precarizar ainda mais o trabalho dos servidores e o atendimento da população. Só a organização da classe trabalhadora pode dar uma saída frente ao aprofundamento da miséria que os governos fazem avançar contra as nossas vidas. Assim como vemos com a Arcabouço-Fiscal, que o governo Lula-Alckmin aprovou a nível federal, vemos nos estados projetos de privatizações e terceirização. É preciso organizar nossa classe em cada local de trabalho de forma independente dos governos federal e estaduais para lutar por um sistema de saúde 100% público e administrado pelos próprios trabalhadores e usuários.