Paulo Martins (diretor da FFLCH) e Carlotti (reitor da USP) mostraram sua face mais reacionária ao tentarem em vão desmobilizar a forte greve que se espalha pela Universidade de São Paulo. Após tentarem impedir a realização de assembleias e piquetes com o cancelamento das aulas e fechamento dos prédios ocupados pela Guarda Universitária, os estudantes rapidamente se mobilizaram para garantir que a democracia das assembleias fosse respeitada na luta por mais contratações, contra o autoritarismo da burocracia universitária e por permanência estudantil na USP.
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Após marcharem em ato até a Administração da FFLCH, os estudantes se organizaram e rechaçaram a presença de Paulo Martins, que esteve presente em uma clara tentativa de provocação, após enviar a PM, a gosto do reacionário de extrema direita e governador de SP Tarcísio de Freitas. Veja abaixo:
Organizados em uma nova assembleia extraordinária, os estudantes decidiram por:
- FORA PM E GUARDA UNIVERSITÁRIA DOS NOSSOS ESPAÇOS
- QUE OS PRÉDIOS DA FFLCH SEJAM DEVOLVIDOS IMEDIATAMENTE PARA OS ESTUDANTES
- QUE SE ABRA IMEDIATAMENTE NEGOCIAÇÕES COM A REITORIA PARA ATENDER NOSSAS DEMANDAS
- UMA CARTA DE RETRATAÇÃO DO PAULO MARTINS EXPLICANDO PORQUE MAIS DE MIL ESTUDANTES TIVERAM QUE VIR EXIGIR O MÍNIMO PRA CONTINUAR ESTUDANDO E PORQUE COLOCAR A PM EM CIMA DE ESTUDANTES
É fundamental que todos os Centros Acadêmicos, o DCE Livre da USP e todes estudantes ativistas, organizados e independentes, construam fortemente a assembleia geral convocada para amanhã, 19/09, em frente ao prédio da Letras para massificarmos a greve e tomarmos ela em nossas mãos, elegendo um forte comando de greve unificado da FFLCH com representantes eleitos pela base na assembleia!
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