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Após quase um mês da nova ofensiva de Israel contra a Palestina, crescem os protestos de solidariedade internacionalmente. Vemos como exemplo os milhões protestando em todo o mundo árabe e centenas de milhares marchando em Londres, assim como trabalhadores em distintos lugares do mundo se organizando para impedir a entrega de armas para o Estado racista de Israel.
Dessa forma, no dia de hoje foi marcado um Ato Mundial Contra o Genocídio Palestino, que vem sendo promovido por Israel, com manifestações em distintas partes do mundo. No Recife não foi diferente, e centenas de manifestantes saíram da praça Oswaldo Cruz até o Consulado Americano. Nós do MRT e do Esquerda Diário estivemos presente no ato:
O ato terminou com uma ação simbólica onde as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos foram manchadas de sangue, mostrando quem são os responsáveis pelo massacre cometido contra os palestinos.
Como já colocamos diversas vezes no nosso diário, enfrentar a ofensiva israelense contra a Palestina é indispensável para uma esquerda revolucionária hoje. Por isso, achamos de suma importância a iniciativa que ocorreu hoje, e estivemos presente nos atos em diversas cidades pelo país, assim como, a partir da nossa organização internacional, a Fração Trotskista-Quarta Internacional, estivemos em atos em diversos países. Além disso, estamos numa forte campanha pela imediata ruptura das relações diplomáticas entre Brasil e Israel. Uma nova ação internacional está sendo marcada para o dia 29 desse mês, e acreditamos ser importante a mais ampla mobilização nesse dia, uma bandeira que deveria estar sendo tomada por todos os sindicatos e entidades estudantis.
Além disso, é necessário erguer organizações revolucionárias que defendam o direito à autodeterminação nacional do povo palestino e lutem em todo o mundo por uma Palestina operária e socialista, nos marcos de uma federação socialista do Oriente Médio. Porque somente um Estado que se proponha terminar com toda a opressão, exploração e reação imperialista poderá garantir o direito ao retorno dos refugiados palestinos e uma convivência democrática e pacífica entre árabes e judeus, uma tarefa que deverá ser empreendida pela classe trabalhadora e pelos camponeses de toda a região.
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