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Movimento Operário
Greve dos trabalhadores da GM conquista readmissão de 1,2 mil trabalhadores demitidos
Redação

Com 13 dias de greve, trabalhadores da General Motors de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes conquistam a readmissão de 1.245 trabalhadores que haviam sido demitidos pela empresa.

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Imagem: Sindicato dos Metalúrgicos de SJC
Em um greve que durou 13 dias e mobilizou 11,4 mil trabalhadores nas fábricas da General Motors em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, os trabalhadores da empresa conquistaram a vitória com a readmissão de 1.245 trabalhadores que haviam sido demitidos pela empresa.

A empresa havia demitido 845 trabalhadores pela fábrica de São José dos Campos no dia 25 de outubro, e, depois disso, dispensou mais 400 trabalhadores usando email e telegrama para as demissões, nas plantas de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes.

Nesses 13 dias, os trabalhadores tiveram que se enfrentar com a intransigência da montadora, que não quis negociar e pagou para ver a força da mobilização e a solidariedade de classe entre os trabalhadores e trabalhadoras da empresa. O resultado foi que o Superior Tribunal do Trabalho, em decisão proferida na última sexta-feira (3), obrigou a empresa a cancelar as demissões.

O vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Valmir Mariano, afirmou: "A retomada dos empregos é uma vitória histórica, fruto da forte luta dos trabalhadores das 3 cidades. Foram 13 dias de greve e muita união em defesa dos empregos. Mostramos a força da nossa categoria".

A luta dos trabalhadores da GM deve servir para inspirar as demais categorias que é preciso lutar pela manutenção dos empregos, e que é possível arrancar vitórias nesse sentido, se se constrói a unidade na base da categoria em defesa do emprego.

Nesse contexto, a nova greve dos trabalhadores do Metro, Sabesp e CPTM em São Paulo deve levantar também como bandeira sua a necessidade da reincorporação dos trabalhadores metroviários demitidos pelo governador Tarcísio de Freitas e pela gestão do Metro.

Leia também: Metroviários dão mais uma demonstração de solidariedade de classe e aprovam contribuição aos demitidos

 
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