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Explode a luta pela educação em São Paulo. Mobilizar os professores é urgente
Danilo Paris
Editor de política nacional e professor de Sociologia
Maíra Machado
Professora da rede estadual em Santo André, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT
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Com mais de uma dezena de ETECs e escolas estaduais ocupadas, a luta secundarista volta a tomar a cena no estado de São Paulo e se liga a um profundo processo de lutas em defesa da educação que é chave no cenário nacional. No Rio de Janeiro, são diversas escolas ocupadas, que são acompanhadas pela greve dos professores do estado, paralisados há 2 meses, e também da greve da UERJ. Em Contagem e no Ceará professores pararam e escolas foram ocupadas.

Os governos, afetados pela crise econômica que se aprofunda a cada dia em nosso país, cortam verbas da educação, assim os estudantes ficam sem merenda ou comendo comida estragada, como acontece em São Paulo. Em outros estados, professores têm salários congelados e a escola pública padece da degradação e do descaso. O plano é claro, assim como declarou o secretário de educação de São Paulo: vender a escola pública.

Professores em todo o país ganham salário de fome, enquanto os políticos corruptos recebem salários exorbitantes, Geraldo Alckmin, conhecido ladrão de merenda, recebe a bagatela de mais de 20 mil reais só de salário e avisou os professores de São Paulo que devem ficar felizes pois os salários ainda não foram parcelados. Nesse marco, estamos em meio a um golpe institucional em curso, que colocará os setores mais reacionários e ajustadores à frente do país, através do aumento das privatizações e cortes de verbas na educação e demais áreas sociais. Apoiar as lutas que desenvolvem é uma tarefa de todos, organizar a luta para enfrentar os ataques e combater o golpe é uma obrigação dos sindicatos. Na última assembleia de professores de São Paulo, denunciamos a burocracia sindical que se nega a cumprir essa tarefa necessária e urgente, para isso a APEOESP tem que romper o imobilismo e colocar em marcha a força dos professores.

A CUT está convocando uma paralisação nacional contra o golpe para o próximo dia 10, mas não tem se colocado a mobilizar de fato os trabalhadores para isso, a expressão máxima desse problema se vê na APEOESP, que vota paralisação dia 24, separada da paralisação nacional. O sindicato tem que romper sua paralisia e mobilizar os professores, se unificando com os secundaristas e com a toda a luta pela educação que preenche o país.

Assim, poderemos impedir mais ajustes na educação e apontar o caminho para derrotar a direita e os empresários que para manter seus lucros querem precarizar ainda mais as nossas vidas.

 
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