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Crise climática | Bárbarie capitalista: em meio às enchentes, hospitais de Porto Alegre podem ter falta de oxigênio

Já com falta de água, energia, e suprimentos básicos em meio aos alagamentos na grande Porto Alegre com toda a negligência dos capitalistas e seus governos, prefeito Melo anuncia que estoque de oxigênio em hosipitais da capital estão se esgotando.

domingo 5 de maio | Edição do dia

Em meio a situação de calamidade causada pelos alagamentos que vem ocorrendo em metade da cidade de Porto Alegre e outras cidades do estado, os hospitais da capital estão com ameaça de ficarem sem oxigênio para os seus pacientes. A notícia veio neste sábado (04) por parte do prefeito Sebastião Melo (MDB) que informou em suas redes sociais que a cidade só tinha cilindros suficientes até hoje a noite.

Em meio a isso, os hospitais estão sendo obrigados a fazer equacionamento dos últimos oxigênios. Melo havia afirmado no início do dia que não tinha perspectiva de receber novos cilindros, devido a toda escassez e a dificuldade de acesso às poucas saídas da cidade. Segundo ele, o governo Leite prometeu reabastecer o oxigênio na cidade, mas ainda não temos mais informações de quando será reabastecido, mesmo com uma ameaça de pacientes, principalmente em estado grave, não terem mais oxigênio para sobreviverem.

Os alagamentos em Porto Alegre e em todo o estado devido às chuvas e a crise climática já deixaram mais de 100 mil pessoas desabrigadas, 103 desaparecidas e até o momento 75 mortos. Uma crise de grandes proporções que é de total responsabilidade dos governos Leite e Melo, que vieram negligenciando todos os avisos de cientistas e especialistas sobre as mudanças climáticas e não fizeram nada para prevenir efetivamente. E de forma consciente, pois sabiam que esse evento poderia ocorrer e o máximo que fizeram foi avisar para que as pessoas evacuassem seus bairros por conta própria. Sem nenhum auxílio para retirar seus pertences.

A situação é desesperadora em toda região metropolitana. Na cidade de Canoas, o Hospital de Pronto Socorro ficou totalmente submerso e teve ao menos 9 pacientes mortos por não terem sido resgatados. Milhares de pessoas seguem desabrigadas e muitas ainda estão sendo resgatadas. Além do oxigênio, a cidade começa a sofrer sem o abastecimento de outros suprimentos, como comida, água, gasolina e energia.

É preciso levantar um plano emergencial que gire toda a economia e os esforços para ajudar todas as pessoas atingidas pelas enchentes. É preciso impor a liberação de recursos imediatos para que a população atingida por essa tragédia possa reconstruir suas vidas. Ações de solidariedade e arrecadação de doações tem se espalhado pelo estado e pelo país, o que tem uma importância grande nesse contexto de descaso dos governos. Essas ações precisam ter continuidade em uma pressão social organizada que pautem este plano emergencial.




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