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Sionismo | Com bandeiras de Israel, ato bolsonarista na Paulista reafima apoio da extrema direita ao genocídio do povo palestino

Ato que aconteceu no dia de hoje(25), chamado por Bolsonaro para ser uma “foto de apoio” contra as investidas da PF e do bonapartismo judiciário à ele e seus aliados, não teve faixas contra o STF mas bandeiras de Israel. Na semana de uma nova ofensiva sionista, agora em Rafah no sul da Faixa de Gaza, bolsonarismo reafirmou o compromisso com o maior genocídio do seculo XXI.

Calvin de OliveiraEstudante de Geografia da UFF - Niterói

domingo 25 de fevereiro | Edição do dia
Imagem: Jair Bolsonaro exibe bandeira de Israel em ato na Avenida Paulista
25.02.2024 - Reprodução/Youtube

Na última semana, o tema da Palestina e o atual genocídio cometido pela política sionista de Israel na Faixa de Gaza ganhou um novo respiro na política nacional com as declarações de Lula. Enquanto isso, avançaram no último mês operações da PF contra aliados mais próximos de Bolsonaro e sua própria família. Neste domingo, Bolsonaro chamou apoiadores e aliados para manifestação na Paulista, marcada pela presença de bandeiras de Israel.

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Em seu discurso prévio ao ato pediu aos manifestantes que não levassem bandeiras “contra quer que seja”, já na Paulista negou golpismo. Proíbe-se bandeiras e faixas pedindo intervenção militar no Brasil, mas reafirmam seu caráter mais racista e reacionário de outra forma. O genocídio do povo palestino é hoje bandeira da extrema direita internacional. O tema une a extrema-direita em todo mundo, como por exemplo a recente ida de Milei ao país.

Nas ruas, ato bolsonarista reafirmou um apoio reacionário do bolsonarismo ao Estado de Israel e sua política genocida. Os setores mais reacionários da política brasileira, que apoiam a grilagem e massacre de populações indígenas como os Yanomamis, ganham com o genocídio do povo palestino e se inspiram para apoiar a repressão dos trabalhadores e de todos os oprimidos no território brasileiro, como com o uso dos caveirões nas favelas cariocas.

Saiba mais: Os interesses de classe por trás das relações Brasil e Israel

Nas ruas, mas também em cada local de trabalho e estudo é onde também há de se expressar o apoio ao povo Palestino, como uma representação do ódio de classe e contra todo e qualquer tipo de opressão. Contra a política militarista burguesa que cultua torturadores e escravistas, a luta e a solidariedade com o povo palestino pode empurrar cada um contra esse sistema miséravel.

No Brasil, é preciso que a CUT e CTB (mas também a UNE) , centrais dirigidas pelo mesmo petismo que faz um discurso forte enquanto coloca a bancada sionista em seu governo, rompam com o imobilismo e organizem em cada local de trabalho e estudo, ações de solidariedade com o povo palestino. É parte da luta da classe trabalhadora internacional exigir pelo fim dos bombardeios e por condições médicas e materiais para que os palestinos possa reconstruir suas vidas, como vieram fazendo os trabalhadores com diversos atos pelo mundo com milhares de pessoas em solidariedade ao povo palestino. É essa a força que pode colocar de pé um programa por uma Palestina livre, operária e socialista, em que possam conviver árabes e judeus não sionistas em uma terra livre da exploração imperialista.

[CURSO] Palestina ontem e hoje: um olhar marxista




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