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ELEIÇÕES NA GUATEMALA | Começam as eleições com ex-presidente preso e uma crise histórica

Em meio à uma crise aberta por corrupção e com um mandato provisório com somente três dias no cargo, este domingo ocorrerão eleições inéditas.

domingo 6 de setembro de 2015 | 15:45

Começam as eleições convocadas pelo Supremo Tribunal Eleitoral em maio passado, uma tentativa de encerrar uma crise política institucional aberta por vários escândalos de corrupção do regime guatemalteco.

Uma eleição apressada, com muita incerteza em relação aos políticos governantes, pois a crise aberta vem acompanhada de um grande questionamento da legitimidade do regime, no qual sobram mostras de antidemocracia e corrupção.

Nas redes sociais, a população começa a postar anúncios de denúncias, um cenário eleitoral diverso, que mostra um panorama do que será a eleição de hoje: excursão de pessoas em alguns municípios como em Chiquimula, repúdio aos candidatos da direita oficialista, chamados pelo voto nulo e a não confiança no processo eleitoral.

O regime guatemalteco e os empresários, durante meses evitaram uma saída barulhenta do ex-presidente Otto Pérez Molina, que abriu um cenário eleitoral incerto, e por isso, estendeu-se ao máximo possível a renúncia do ex-presidente.

Assim 7,5 milhões de guatemaltecos votarão nestas eleições com a possibilidade de elegerem hoje seu presidente e vice-presidente, cujo cargo está previsto para ser preenchido entre 2016 até 2020. Também, serão eleitos 20 senadores, 158 deputados e 338 vereadores.

No entanto, sabe-se que há uma grande desconfiança no processo eleitoral e assim o desenvolvimento das votações está ainda incerto no país. Acompanhe a cobertura pelo Esquerda Diário.




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