Na segunda-feira dia 25, os trabalhadores da Toyota de Indaiatuba realizaram nova assembleia para discutir a mobilização contra o fechamento da fábrica. Tanto o primeiro quanto o segundo turno votaram pela decisão de não fazer mais hora extra para diminuir a quantidade de carros em atraso. Além disso, votaram um comunicado de greve como aviso para a patronal de que se houver demissões os trabalhadores cruzarão os braços.
quarta-feira 27 de março | Edição do dia
O anúncio de fechamento da fábrica se deu um dia após o vice-presidente da frente ampla Geraldo Alckmin anunciar que a empresa japonesa investirá R$11 bi na fábrica de Sorocaba. O que fica evidente é que parte desse “investimento” será utilizado para fechar a fábrica de Indaiatuba, o que acarretará na perda de 4000 postos de trabalho direto e indireto, para expandir a fábrica de Sorocaba onde a média salarial é 60% menor.
O fechamento é parte dos ataques que visam precarizar a vida dos trabalhadores como a reforma trabalhista aprovada por Temer, aprofundada por Bolsonaro e mantida pelo governo Lula-Alckmin que agora ainda busca atacar ainda mais as condições de trabalho com o PL da uberização. É preciso que o conjunto dos sindicatos, das oposições sindicais, das organizações de esquerda, dos movimentos sociais e do movimento estudantil, seguindo o exemplo das greves na educação, cerquem os trabalhadores de solidariedade contra o fechamento da fábrica.
Nós, do Esquerda Diário e do MRT, colocamos a nossa mídia e nossas forças à disposição para ajudar na luta e estivemos presentes na assembleia com a Juventude Faísca Revolucionária, veja vídeo de Beatriz Boldrini, estudante de história da Unicamp e coordenadora do Centro Acadêmico de Ciências Humanas, CACH, pela gestão proporcional.