A greve se iniciou nesta quarta (17/05), quando o governo anunciou intransigência na negociação da pauta da categoria.
sexta-feira 19 de maio de 2023 | Edição do dia
foto: Marcelo Mesquita
Uma multidão de professores e profissionais da educação compareceu à manifestação convocada pela categoria nesta quinta-feira. A greve se iniciou nesta quarta (17/05), quando o governo anunciou intransigência na negociação da pauta da categoria. Castro anunciou em suas redes que iria pagar o piso da categoria, mas a realidade é que a Seeduc apresentou uma proposta de desmonte do plano de carreira da categoria. O governo finge dar com uma mão, mas está tirando direitos históricos da categoria com outra.
foto: Gustavo Sixel
A proposta de Castro resume-se a dar reajuste para uma parte da categoria dos professores, e manter a maior parte da categoria sem nenhum reajuste. O resultado disso será o desmonte do plano de carreira dos professores, que prevê a progressão do salário por tempo de serviço. Além disso, nada para os funcionários administrativos e de apoio da educação, como vigias, porteiros, agentes de preparação de alimento e inspetores escolares, sendo que a maioria destes recebe, hoje, menos que um salário mínimo. Entenda mais sobre isso aqui.
Carolina Cacau, professora da rede e do Nossa Classe Educação, esteve no ato e chamou a categoria a entrar na luta, construindo o comando de greve na escolas e chamando a comunidade escolar a apoiar:
A Faísca – juventude Anticapitalista e Revolucionária e o Esquerda Diário esteve presente apoiando a pauta da categoria. Além da exigência do pagamento do piso salarial da educação, a greve também assumiu a luta contra a reforma do Ensino médio, exigindo a revogação deste projeto que veio para enriquecer empresas privadas da educação como a Fundação Lehman e o Banco Itaú, e que representa na prática menos tempos de aula de História, Química, Matemática, além de praticamente retirar Sociologia e Filosofia do currículo.
