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Palestina | Fim da trégua na faixa de Gaza: Israel retoma bombardeios e continua seu massacre genocida contra palestinos

Dois dias após o Dia de Internacional Solidariedade a Palestina, 29N, Israel acaba com a trégua, que nunca de fato aconteceu, e volta a bombardear a faixa de Gaza. Já são mais de 17 mil palestinos assassinados, em sua maioria mulheres e crianças.

sexta-feira 1º de dezembro de 2023 | Edição do dia

Há dois dias atrás, Dia Internacional de Solidariedade a Palestina, 29 de novembro, manifestações no mundo inteiro exigiam o cessar fogo na faixa de Gaza e o fim do genocídio de Israel contra o povo palestino. O genocidio promovido pelo estado sionista e racista Israel já matou, desde o dia 7 de outubro, mais de 17 mil palestinos, na maioria mulheres e crianças. Após uma semana de trégua dos bombardeios, Israel retorna a ofensiva de seu plano de colonização do território palestino.

Mesmo durante esses sete dias de suposta trégua, não houve paz nas ruas de Gaza. O avanço da tropa terrestre de Israel seguiu mesmo sem os bombardeios, matando e prendendo centenas, inclusive crianças. O mundo ficou em choque ao ver a imagem de um sniper, atirador de elite israelense, mirando na cabeça de uma criança na rua e disparando, matando-a instantaneamente. Milhares estão sendo presos sem nenhum tipo de julgamento. A barbárie promovida por Israel nunca parou durante os dias de trégua, assim como nunca parou durante os últimos 75 anos.

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Israel mais uma vez acusa o Hamas de quebrar o acordo de trégua para retomar sua ofensiva, assim como acusaria toda e qualquer resistência por parte do povo palestino de se defender da ofensiva militar de Israel. Na realidade, todos os analistas geopolíticos já anunciavam que Israel não pararia sua ofensiva, que agora passa a ocupar mais uma vez territórios palestinos com a incursão armada terrestre.

Neste contexto, Lula segue mantendo as relações políticas, econômicas e militares com Israel. Lula assume que há uma crise humanitária na faixa de Gaza, atingindo mulheres e crianças, mas não diz que quem está morrendo são palestinos e quem está matando com bombas é o estado de Israel. Ao final, sua suposta posição de ficar em cima do muro acaba por manter os acordos com um estado que ele mesmo assume praticar atos de terrorismo, tornado-o conivente com o genocidio sionista.

A luta internacional de solidariedade ao povo palestino não pode parar. É fundamental que as grandes centrais sindicais e entidades estudantis brasileiras, como CUT, CTB e UNE, atendam ao chamado dos sindicatos palestinos pela solidariedade internacional da classe trabalhadora. É fundamental seguir a luta pelo cessar fogo imediato na faixa de Gaza, pela retirada das tropas de Israel, e pela ruptura de todos os acordos econômicos, políticos e militares entre Brasil e Israel.




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