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Anti-imperialismo | Macron na USP: sionista, xenófobo, neocolonialista parceiro do governo Lula-Alckmin

A Reitoria da USP preparou a visita para um chefe de uma das grandes potências imperialistas. Recentemente vem buscando demonstrar uma coisa: parecer um verdadeiro senhor de guerras e genocídios: Emmanuel Macron.

Mateus CastorCientista Social (USP), professor e estudante de História

quarta-feira 27 de março | Edição do dia

Macron tem tudo a ver com a elite paulistana que encastelada manda e desmanda na Universidade. O presidente da França serviu de exemplo e modelo para a hoje interrompida carreira política de João Dória, do PSDB, que buscava ser uma figura neoliberal com projeção nacional no Brasil. Todos sabemos o fim de Dória. Macron busca terminar o seu mandato até 2027, e pra isso governa junto com a extrema-direita de Le Pen. A expectativa é de que chegue à USP às 18h para a inauguração do Instituto Pasteur.

A política de Macron também se assemelha à da elite paulistana que manda na USP: uma demagogia falsa com o meio ambiente aliada a um racismo sistêmico; sionistas que perseguem aqueles que protestam contra o genocídio na Palestina. Enquanto o projeto falido de Napoleão, que faz declarações ameaçando escalar a uma guerra na Europa (e acaba isolado até por seus parceiros imperialistas) proíbe manifestações contra o genocídio propagado por Israel, a Reitoria da USP processa e busca expulsar alunos que se posicionam em defesa do povo palestino.

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Porém, Macron também é um ótimo aliado internacional da frente ampla do governo Lula-Alckmin. Se Lula falou grosso, em determinado momento, com Israel, isso não impede o governo e o Exército de firmar contratos milionários para a compra de drones de empresas israelenses. Tão pouco impede Lula de receber visitas de imperialistas que financiam e armam este enclave imperialista no Oriente Médio.

Enquanto sustenta a literal explosão de palestinos, Macron tira fotos, sorrindo, junto com Lula, Janja e lideranças de povos indígenas. Um sorriso que revela sua tamanha felicidade em ver no governo de frente ampla uma oportunidade para avançar com seus interesses na Amazônia, partindo do território colonial que ainda sustenta o Estado francês na América Latina, a Guiana Francesa. A demagogia com os povos indígenas, tanto por parte de Macron como também do governo federal, encontra a seguinte realidade: a manutenção da morte sistemática de Yanomamis, com uma “gestão de crise” na mão das Forças Armadas e poderes estatais que até hoje buscam “integrar o índio” à sociedade, caso não aceitem, que sejam entregues ao extermínio gradual por garimpeiros e grileiros.

A Faísca Revolucionária rechaça a presença de Emmanuel Macron na USP, que virá para cá logo depois de reunir-se com a burguesia industrial na Fiesp. Um dos principais apoiadores do sionismo e do genocídio em Gaza, uma das principais presenças neocolonialistas não só através da Guiana Francesa, mas com as Forças Armadas que por séculos oprimem os povos do Sahel.

O Sindicato de Trabalhadores da USP (SINTUSP) também expressou todo seu rechaço a presença do imperialista xenófobo na USP:

Em defesa do povo palestino e pela liberdade da juventude francesa e dos imigrantes árabes protestarem na França contra os crimes de Israel. Pelo direito à autodeterminação, das terras Yanomamis à faixa de Gaza, Macron deve ser visto como é: um senhor da guerra e do grande capital.




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