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Greve nas federais | Servidores da UFRGS aprovam greve a partir do dia 18/03. Todo apoio à greve nacional!

Reunidos em uma assembleia expressiva, os servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) aprovaram por ampla maioria dar início à greve a partir do dia 18 de março, no primeiro dia de aula do primeiro semestre de 2024. Essa é uma greve nacional que precisa ser cercada de ampla solidariedade!

segunda-feira 11 de março | Edição do dia

Já são cerca de 60 universidades e institutos federais em que os servidores aprovaram greve. Na UFRGS, a assembleia tinha cerca de 150 servidores, o que mostra um importante ponto de apoio para dar início à greve e mostra também com há disposição de luta na categoria. Mas na UFRJ, a UFPE e outras contaram com centenas de trabalhadores em assembleias, mostrando que o movimento nacional ganha fôlego.

Os servidores das universidades federais estão sem reajuste salarial desde 2016, com uma defasagem de mais de 30% no poder de compra. Trata-se de uma das categorias do funcionalismo público com a menor remuneração, entre os efetivos. Desde o golpe de 2016, com o governo Temer e em seguida Bolsonaro, essa categoria vem sofrendo os efeitos da inflação cavalar. O governo Lula-Alckmin manteve esse absurdo que o golpe, Temer e Bolsonaro criaram, sem conceder um reajuste digno. Na UFRGS, o governo mantém o interventor bolsonarista, Bulhões, na reitoria. O "Fora Bulhões" é uma das pautas da greve.

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    Por isso é tão importante apoiar os trabalhadores nessa greve. São os trabalhadores que garantem essa universidade funcionar todos os dias e estão sendo cada vez mais precarizados. Nós da Faísca colocamos toda nossa força à disposição para fortalecer essa luta, ampliá-la e chegar em mais estudantes, professores e também terceirizados da universidade. Trata-se de uma luta em defesa dos trabalhadores e também em defesa da educação pública de conjunto, que vem sendo sistematicamente atacada há tempos. A aliança com a direita, bancos e grandes setores empresariais, como o governo federal vem fazendo, só favorece a direita e precariza a educação. É preciso apostar na luta dos trabalhadores aliado aos estudantes para enfrentar os cortes, ataques e medidas neoliberais.

    Que o DCE e demais Centros Acadêmicos da UFRGS organizem os estudantes pra apoiar ativamente essa greve, pois a luta dos técnicos é nossa luta! É preciso que outros sindicatos, centrais sindicais e demais movimentos sociais depositem força nessa luta para fazer ela avançar – nas reivindicações salariais, bem como na necessidade de se derrubar o reitor, reivindicações de redução da jornada dos trabalhadores sem redução salarial e outras demandas em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos.




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