Logo Ideias de Esquerda

Logo La Izquierda Diario

SEMANÁRIO

Como o nazismo estetizou a política

Afonso Machado

Como o nazismo estetizou a política

Afonso Machado

O capitalismo é aquele velho predador que apresenta-se como jovem, belo e eterno. É um sistema que necessariamente precisa manipular a percepção estética da coletividade para por preço em tudo, se bobear até mesmo no ar em que respiramos. Não importa se o capitalista veste o terno das democracias liberais ou se, ameaçado em seus interesses econômicos, passa a trajar a farda do fascismo: capitalismo é sinônimo de dominação social.

O capital na era imperialista procura submeter de maneira destrutiva todos os particulares sensíveis aos mecanismos da sua racionalidade. Tudo e todos tornam-se objetos de prateleira e podem ser trocados, substituídos por valores financeiros. Foram os capitalistas quem realizaram uma superação repressiva da clássica (e equivocada) dicotomia Razão e Estética: as sensações, o âmbito estético, estendem a razão capitalista para tudo o que pode ser produzido, sentido, imaginado. Mas se estetizar a vida mercantilizada nas democracias burguesas já implica em graves consequências para o pensamento crítico e em certas dificuldades para a organização política do proletariado, estetizar a política num sentido totalitário consiste na tentativa de aniquilação de qualquer forma de oposição política. Como veremos, foi o fascismo enquanto solução autoritária para salvar a pele do capitalismo no século passado, que colocou em prática a estetização da política segundo uma perceptiva histórica profundamente monstruosa.

Porém, nem mesmo a gigantesca escultura de mármore do capital, esteja ela de acordo com a solução estilística liberal ou fascista, escapa das corrosões provocadas pela história: a luta de classes sempre corroí e arranha a sua imagem, sendo que em épocas revolucionárias as formas petrificadas podem ir pelos ares. Portanto nem a lábia liberal e nem a saudação nazista impedem o desenrolar histórico dos conflitos sociais. No atual processo das contradições sociais deste século, a classe trabalhadora ainda está aqui, ali, em toda parte... Os trabalhadores permanecem como uma ameaça numérica aos interesses de um punhado de gente que acumula riquezas através da exploração do trabalho.

A arte tecnicamente reproduzível contra a cultura autoritária

No contexto da esquerda, as ideias estéticas participam do movimento político que almeja um possível despertar da consciência do proletariado: enquanto atividade lúdica (em que portanto o prazer e o aprendizado são inseparáveis) a arte anuncia a possibilidade de um outro corpo, um corpo liberto das convenções sociais e das obrigações econômicas para gerar lucro. No nosso tempo, essa arte não fica pendurada na parede, não é vítima das traças e nem fica trancada nos arquivos: são imagens, palavras e sons que vão ao encontro das massas, se misturam (através das novas tecnologias) com a vida e servem para chacoalhar aqueles que se esqueceram de que estão vivos. O potencial revolucionário é enorme nessa arte plural, contestadora, miscigenada, livre e portanto capaz de imaginar um corpo solto, uma nova cultura em que a felicidade seja historicamente possível. Outrossim, se essa arte tecnicamente reproduzível e com implicações coletivistas (muitas vezes efêmera, espalhada nas ruas, armazenada nos tablets e celulares) possui conexões com um também necessário movimento ascensional das massas proletárias, é curioso e ao mesmo trágico observar a existência de canalhas que recorrem aos expedientes estéticos da produção de imagens para espalhar mentiras, para boicotar a consciência de classe. Dentre estes canalhas os mais perigosos são os que possuem flertes ideológicos com o fascismo.

Quando Walter Benjamin analisou no seu ensaio A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica (1936) as novas condições de produção artística (ou seja, as condições históricas embrionárias daquilo que assistimos hoje: a liquidação da aura das obras de arte tradicionais e o desenvolvimento das técnicas de reprodutibilidade que culmina em novas condições estéticas e políticas), o inimigo do proletariado era evidente: o fascismo. É triste observarmos que passado tanto tempo da destruição e dos sofrimentos homéricos provocados pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945), existam garotos e marmanjos que ainda se sentem atraídos pela suástica e pelos símbolos de proveniência fascista. Pequenos fatos recentes no cotidiano brasileiro, que nem valem a pena ser relatados aqui, são demonstrações disso. Como explicar? Será pura burrice? Trata-se de entrega apaixonada, irracional por imagens e tradições autoritárias/racistas que exprimem uma falsa unidade social? Se enquanto intelectual de esquerda Benjamin concluiu, no seu referido ensaio, que é papel dos comunistas politizar a arte, por que a estetização da política promovida pelo fascismo ainda atrai tanta gente em várias partes do mundo?

Os valores estéticos do fascismo navegam nas águas que naturalizam a violência, a fome e a exploração. Dessas águas emergem atualmente sentimentos reacionários e de ódio em resposta a recentes avanços no plano dos costumes (as lutas contra o machismo, o racismo e a homofobia são os grandes exemplos históricos destes avanços). O fascismo, por natureza ideológica contrário a qualquer impulso libertário, pode crescer num cenário de reações conservadoras. Muitas são as formas políticas da extrema direita atual: estes movimentos de extrema direita, na sua maioria, não são hoje adeptos de um programa político fascista integral; este último se fez presente durante a terrível época em que Benjamin viveu. Outrossim, componentes ideológicos dispersos do fascismo se espalham pela vida política e cultural. Afinal, não são poucas as pessoas que desejam ser administradas e que portanto introjetam imagens de dominação(como já dito, os capitalistas são bambas no exercício da manipulação política e no uso de elementos estéticos). Vários também são os jovens sem rumo cuja apatia e frustração deixam o aparelho sensorial vulnerável aos discursos de líderes autoritários e imagens de ódio. Felizmente, como também dito acima, a luta de classes demonstra com fatos que a força motriz da história não são as imagens conservadoras e de ódio: na Europa, por exemplo, o mundo do trabalho vem se manifestando com greves. A França, mais uma vez na história, torna-se um importante palco das lutas sociais.

Em razão disso tudo a crítica histórica , que aqui também contempla a reflexão estética, deve ser feita para que os leitores sempre tenham em mente que o fascismo e o crime são sinônimos. Ainda que não existam ditaduras fascistas nos nossos dias, esta ideologia criminosa atrai algumas cabeças ocas.

A estetização da política promovida pelo nazismo

Como se sabe o fascismo é uma ideologia política baseada no Estado forte/autoritário e no mito das raças puras. Diferentemente daquilo que alguns culturalistas demonstram o fascismo não caiu do céu: o impacto político internacional da Revolução russa de 1917 fez os Estados capitalistas roerem as unhas. O freio para segurar a luta de classes surgiu na Itália: em 1922 Benito Mussolini chegou ao poder com o apoio da burguesia italiana e da Igreja. O fascismo italiano, cuja terminologia remete ao símbolo romano antigo do Fascio, iria exercer uma gigantesca influência política entre os Estados capitalistas que temiam o avanço do movimento operário. E para encurtar a conversa, é bom salientar que os partidos fascistas foram financiados pelas burguesias. Se não fossem certos empresários e instituições as organizações fascistas continuariam a ser gangues de rua. Gente endinheirada molhou a mão dos fascistas com muita grana. Esse é o caso do Partido Nazista fundado na cidade de Munique em 1919. Um pintor frustrado e ex cabo do Exército alemão chamado Adolph Hitler, não teria ido além das cervejarias e das audições das peças de Richard Wagner(principal expressão musical do êxtase antissemita no século XIX) se não tivesse sido bancado pela burguesia alemã. A barbárie estética possui base econômica.

Hitler, Rosemberg, Himmler, Goebbels e outros personagens de destaque do Partido Nazista, não foram líderes políticos convencionais. Os cabeças do fascismo alemão possuíam ambições artísticas incomuns. Eram homens que pintavam, escreviam poemas, romances e peças de teatro, se interessavam por arquitetura e cinema. Suas atividades artísticas não eram mera ilustração do seu pensamento político: a estética era o fundamento da prática política. O nazismo procurou realizar um projeto totalitário em que a estética move a política: os nazistas defendem um embelezamento violento do mundo. Tratava-se de uma guerra "purificadora" contra o caos e os "degenerados". A estética nazista pretendia criar através das ideias de pureza e sacrifício um mundo "harmonioso". Para Hitler (o líder político que após o fracassado golpe de Estado de 1923 iria tornar-se, dez anos depois, chanceler e em seguida o Funher) a inteligência seria inferior ao sentimento. Segundo este raciocínio bizarro, o artista é um soldado que movido pela circulação do seu "sangue puro" e fincado no solo de uma "cultura superior", expressa aquilo que de maneira imprecisa os nazistas classificavam como a "vontade" da "raça pura", a "virtude" do corpo coletivo desta raça. Esta imprecisão teórica é previsível na medida em que a irracionalidade é o que pauta as práticas políticas e culturais do nazismo.

Na Alemanha nazista o artista, o político, o médico e o militar são concebidos como um único guerreiro biológico: opondo-se ao racional, colocando a "vontade" e a "virtude" no lugar da verdade (logo falseando a realidade, produzindo notícias falsas e adulterando a história) o fascismo alemão defende que as questões políticas e médicas são questões estéticas. Os médicos alemães (45% deles pertenciam ao Partido Nazista, integrando a SS) são entendidos ao mesmo tempo como estetas. "O sangue puro", as intituladas "raças superiores", são para os nazistas as forças que combatem os judeus, os miscigenados, os comunistas, os homossexuais, os ciganos, os eslavos, os negros, as chamadas "culturas degeneradas". O fundamento da beleza seria a saúde da "raça pura". Antes desses princípios estéticos serem politicamente viabilizados através do extermínio em massa de seres humanos, sua perspectiva bestial já era verificável no debate cultural: filmes e palestras promovidos por organizações culturais nazistas, intercalavam imagens de pinturas modernas (notadamente obras ligadas ao expressionismo alemão) e fotografias de pessoas que apresentavam doenças, mutilações e eram portadoras de necessidades especiais. A diabólica conclusão era que a arte moderna seria o produto de um "olhar doente", expressão "degenerada" e/ou "impura" promovida por aquilo que os nazistas denominavam de cultura judaica e bolchevique. Antissemitismo e anticomunismo são inseparáveis nas exposições de "arte degenerada" organizadas pelos nazistas já na década de 1920.

Arte e propaganda no nazismo

A estética nazista presente na arte e na propaganda fornece o modelo do "novo homem", do "super homem", da "raça ariana" , ao passo que a política realiza esta estética através das leis raciais, da política de "higiene racial", da criação de guetos e posteriormente dos campos de extermínio. Ao mesmo tempo observa-se o culto bélico e patriótico que objetiva a guerra "das raças superiores". Enquanto Ministro da Propaganda e da Informação do Povo, Goebbels foi um verdadeiro esteta empenhado em produzir a imagem heroica de Hitler e dos valores nazistas. Ele catapultou com extrema sofisticação técnica o poder político da propaganda na direção do colo da barbárie. Não é novidade afirmar que os recursos estéticos são intrínsecos ao conceito de propaganda. A palavra "propaganda" tem uma de suas origens históricas no ano de 1622, quando o Papa Gregório XV liderou uma Comissão de Cardeais intitulada Congregatio de Propaganda Fide, para mandar bala na difusão das palavras e imagens cristãs nas missões estrangeiras. Mas se pararmos para pensar o uso da propaganda para fins religiosos, políticos e econômicos está presente na história bem antes disso: desde o Oráculo de Delfos " hipnotizando" populações para atender aos interesses colonizadores do Império ateniense, a propaganda assumiu o significado de aceitação de princípios ideológicos que justificam muitas vezes(de maneira injustificada) agressões territoriais, manipulação dos fatos históricos e censura. Tudo isso veio muito a calhar com os interesses do nazismo: a propaganda e os comícios são aplicações estéticas da ideologia nazista. Nas palavras do próprio Goebbels:

Enfiar na cabeça dura das massas a devoção a Hitler, como o deus da nova Alemanha, tornou-se o meu objetivo único.

Os meios de comunicação de massa funcionaram como tinta, argila, palco e orquestra para o nazismo. Como Benjamin observou, o filme e o programa radiofônico possibilitaram que Hitler controlasse sua imagem e fala com precisão técnica. Não por acaso o Terceiro Reich produziu aparelhos de rádio bem baratinhos para o povo alemão adquiri-los: numa reunião familiar nas salas de estar das casas de milhões de alemães, Hitler também passa a estar presente através do rádio. Não espanta também que Goebbels dirigisse filmes: o filme é uma eficaz de peça de propaganda e manipulação da realidade. É preciso salientar que o cinema nazista possuía tremendo peso ideológico nas massas, como atesta o trabalho da cineasta Léni Riefensthal. Os cartazes nazistas, as exposições de arte e a queima de livros de autores judeus e marxistas, tomavam de assalto os sentidos/sentimentos do povo. A grave crise econômica da Alemanha dos anos de 1920 foi ao longo da década de 1930 saneada, controlada pelo governo nazista (que estava no poder desde 1933). A intervenção do Estado na economia articulou-se ao culto político totalitário. O Terceiro Reich procura representar em termos estéticos o corpo coletivo da "raça pura", ao passo que assegura os interesses do capital mantendo intactas as relações de propriedade; afinal de contas, o governo nazista recebeu apoio total das principais indústrias alemãs.

Hitler, que é objeto de culto das massas, exercitou desde os primórdios do Partido Nazista suas concepções estéticas com a criação de uniformes militares, bandeiras e estandartes inspirados na Roma antiga. Chama a atenção a paixão do Funher pelo mundo clássico: Atenas, Esparta e Roma representam o oposto da arte moderna. De acordo com o papo furado dos nazistas, o mundo clássico era "belo" mas teria sido destruído pelas "raças inferiores": a miscigenação teria "poluído" o mundo. Apropriando-se indevidamente dos valores greco-romanos os nazistas apresentam um conceito anacrônico de beleza. Bertolt Brecht, notório escritor/dramaturgo opositor do nazismo, disse uma frase que nos ajuda a entender como o conceito de belo pode ser politicamente perigoso:

Vivemos uma situação onde qualquer coisa pode ser errada ainda que possua uma forma estética admirável. O belo não nos deve mais parecer verdadeiro, pois o verdadeiro não é compreendido como belo. É preciso desconfiar fundamentalmente do belo.

Em Hitler o artista não se dissocia do ditador. Como o cineasta Peter Cohen demonstra/denuncia no seu conhecidíssimo documentário Arquitetura da Destruição (1992) , nos gigantescos comícios Hitler é cenógrafo, ator e diretor do espetáculo da "raça pura". A obra de arte total de proveniência wagneriana assumiu uma forma moderna e tecnologicamente arrasadora com a estética nazista. A megalomania hitlerista beirou as raias do absurdo com um monumental projeto arquitetônico de uma nova Berlim, concebida como a nova capital mundial. O arquiteto Albert Speer e escultores como Breker e Thorak estavam dispostos a realizarem este sonho estético totalitário: um sonho erguido sobre o numeroso rastro de cadáveres espalhados ao redor do mundo. A morte é o pressuposto da "guerra purificadora" e da política racista. O antissemitismo, o ódio contra críticos e opositores, faziam parte da rotina da ditadura do Terceiro Reich. Naquele contexto diferentes etnias, manifestações artísticas de vanguarda, relações homoafetivas, pessoas portadoras de necessidades especiais e ideias comunistas são associados a tudo aquilo que é "feio", "sujo", "deformado", "degenerado", "antipatriótico". Para o nazismo todos estes elementos são alvos de extermínio.

Após devastarem e proibirem os programas estéticos de vanguarda, os nazistas foram além: colocaram em prática a repressão política generalizada, implementaram a eutanásia e promoveram a guerra de conquista. É impossível não ficarmos com o estômago enjoado quando pensamos no que a estetização política do nazismo implicava tecnicamente: veneno, monóxido de carbono, metralhadoras, blindados, canhões, aviões e bombas tornam-se "instrumentos estéticos" que articulados aos filmes, programas de rádio, cartazes, esculturas, pinturas, edifícios, bandeiras, espetáculos musicais e teatrais executam o projeto nazista. A estética nazista apresenta um abominável "caráter higiênico": a arte seria o espelho monumental da "saúde racial". Para os nazistas a arte e a guerra são manifestações de "limpeza". Benjamin nos mostra que a guerra no fascismo apresenta-se como espetáculo: a destruição viabilizada pela tecnologia bélica exprime "a higienização do mundo". Tendo em mente um manifesto redigido pelo escritor e teórico futurista italiano Marinetti, naquele momento brother de Mussolini, o filósofo alemão denuncia( no seu ensaio sobre a obra de arte) a estética no contexto fascista. Benjamin aponta para a negação da vida personificada no fascismo.

Politizar a arte: uma posição atual e necessária

Hoje felizmente a apologia fascista é merecidamente encarada como crime. Mas isso não significa que estamos livres das taras autoritárias, da aplicação estética de valores que negam a vida humana e ameaçam o planeta como um todo. Nunca se pode perder de vista que o fascismo foi no século passado uma alternativa autoritária para o capitalismo: quando as lutas sociais se intensificam e a barra pesa para o lado da burguesia, ela recorre a modelos políticos autoritários. A história contemporânea nos oferece muitos exemplos disso. É por estas e outras que devemos denunciar sempre a estetização da política tal como foi praticada na Alemanha nazista. Passados anos do suicídio de Benjamin ocorrido em 1940 (o autor foi vítima do fascismo), é preciso fechar com este pensador marxista e promover a politização da arte. Esta última expressão não se esgota na mensagem ou opinião política expressa nas manifestações artísticas. A arte é pensada aqui como uma atividade libertária que apresenta uma nova relação com a técnica.

Apropriar-se das novas realidades técnicas afim de promover práticas estéticas que vão de encontro ao coletivo, significa exercer dialeticamente um outro significado social para a técnica: é o jogo, o caráter lúdico da arte, que poderá algum dia contribuir com a libertação do corpo. O impulso lúdico da arte é a negação do corpo explorado, é a negação do corpo disciplinado para o trabalho alienado. É este caráter lúdico que, numa sociedade sem classes, irá possibilitar a reconciliação do sujeito com a natureza. Estas atividades artísticas/lúdicas são paralelas ao processo de lutas políticas que visam a emancipação do proletariado: é esta a trilha histórica que levará ao comunismo, que levará ao contexto idílico de uma nova humanidade, liberta de toda forma de exploração e dominação. As experiências artísticas que podem mobilizar a inteligência, o senso crítico e o prazer sensorial não possuem fronteiras nacionais. Coloquemos em prática a liberação dos sentidos e a crítica social para imaginarmos, nas palavras do filósofo alemão Herbert Marcuse (contemporâneo de Benjamin), "uma nova cultura".


veja todos os artigos desta edição
CATEGORÍAS

[Carcará - Semanário de Arte e Cultura]   /   [Nazismo]   /   [Arte]   /   [Cultura]

Afonso Machado

Campinas
Comentários