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PALESTINA LIVRE | Pelo fim da investigação da PF ao jornalista Breno Altman

No dia 18/12 a Polícia Federal deu início a investigação de Breno Altman solicitando ao Twitter dados pessoais da sua conta na plataforma. Uma absurda tentativa de intimidação ao jornalista e coordenador do site Opera Mundi que vem denunciando os ataques do Estado de Israel e seus aliados contra o povo palestino.

terça-feira 2 de janeiro | Edição do dia

O inquérito policial aberto contra Breno Altman é fruto de uma ação do MPF (Ministério Público Federal) em base a denúncia realizada pela CONIB (Confederação Israelita do Brasil). Nela, a acusação é de que o jornalista, que também é de familia judaica (refugiada do holocausto), haveria cometido crimes previstos no art. 20 caput, parágrafo 2º, da Lei nº 7.716/89" ("praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional"), bem como arts. 286 (incitação ao crime) e 287 (apologia a ato criminoso) do Código Penal.

A CONIB é uma organização que se transveste como representante da comunidade judaica no Brasil mas são parte do lobby sionista que atua para defender os crimes do Estado de Israel, buscando intimidar e silenciar toda e qualquer voz que se manifeste a favor do povo palestino e denuncie o genocídio em curso. Doze postagens do jornalista já foram censuradas e retiradas do ar após a ação promovida pela entidade.

O ataque desferido a Breno Altman é também contra um movimento internacional que envolve organizações de direitos humanos e de trabalhadores ao redor do mundo que protestam contra os assassinatos, os ataques à hospitais, estupros de mulheres, mortes de crianças e campos de concentração promovidos pelas Forças Militares do Estado de Israel, resultando em mais de 20 mil mortes na faixa de Gaza desde o início do conflito em outubro do ano passado.

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) repudiou a abertura da investigação contra o jornalista, refutando a falsa acusação de anti-semitismo sempre disseminada pelo movimento burguês sionista para justificar as ações tomadas por Israel:

"Confundir as posições antissionistas de Altman –cidadão judeu– com crime de antissemitismo é fazer o jogo dos que defendem o genocídio que o governo de Israel comete na Palestina, ao provocar milhares de assassinatos, inclusive de inocentes crianças".

O PT, por meio do deputado Paulo Pimenta, somou-se ao apoio a Breno, dizendo que o Governo brasileiro não compactua com tal investigação, condenou a ação do MPF e afirmou que o inquérito aberto é consequência automática dessa ação que obriga a PF atuar. Contudo, conforme denunciado pelo próprio jornalista em post no Twitter, quando ele sofreu ameaças físicas e ofensas proferidas por sionistas, Flávio Dino respondeu como ministro do governo que tais atitudes não seriam da alçada da Polícia Federal e encaminhou o caso para a polícia paulista.

"Fui ameaçado de agressão física por um grupo de sionistas. A ABI reclamou ao ministro Flávio Dino, que considerou não ser caso para a PF, repassando-o para a polícia paulista. A Conib me acusa de ’injúria racial’ por críticas ao sionismo. Agora a PF investiga. Isso é razoável e coerente?”

Naturalmente a Polícia do Governador Tarcísio não fez nada, revelando os 2 pesos e 2 medidas que ocorrem, e como a impunidade contra a ofensiva sionista se reflete nas instituições do Estado. Vale lembrar, que o Governo de SP junto com a Direção do Metrô, também no último mês de dezembro puniu 12 operadoras e operadores de trens (incluindo diretores do sindicato e delegadas sindicais) por aparecer em uma foto de solidariedade segurando a bandeira Palestina.

Ampliamos o chamado em defesa ao jornalista Breno Altman para todas as organizações e entidades que apoiam o povo palestino, e se colocam contra essa política de perseguição do sionismo. Pela liberdade da manifestação política contra os crimes do Estado de Israel! Pelo fim imediato da investigação da Polícia Federal! Por uma Palestina livre, operaria e Socialista!




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