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Macri ratificou seu apoio ao ajuste de choque de Milei: “Não poderia concordar mais com suas palavras”

O ex presidente, aliado fundamental na vitória do 2º turno de Milei, manifestou apoio ao discurso de posse e ao ajuste de choque anunciado: “Não tiraria nem mesmo uma vírgula do seu discurso no Congresso”, assegurou, logo depois de Mile deixar claro que haverá mais inflação, queda do emprego, perda real dos salários e aumento na quantidade de pobres e indigentes.

domingo 10 de dezembro de 2023 | Edição do dia

Mauricio Macri não passou despercebido na posse de Milei. Sorridente, eufórico, pareceu querer deixar claro que ele está no barco do novo experimento que começa neste dia 10 de dezembro e que estava disposto a reafirmar seu apoio ao novo presidente.

A atitude de Macri pareceu querer deixar no passado todas as especulações sobre as internas e as diferenças com Milei pelas negociações aparentemente feitas sem consulta, de somar Bullrich como ministra da Segurança e Luis Petri como ministro da Defesa. O ex-presidente, convidado como todos os outros ex-presidentes, foi visto exultante durante a cerimônia na Assembleia Legislativa onde Milei foi empossado e recebeu os atributos presidenciais.

O cumprimento de ambos ficou refletido em uma foto que diz muito, e que mostra um Macri abraçado nesta nova aventura do liberal. Localizado junto a Eduardo Duhalde e Jair Bolsonaro, acompanhou toda a cerimônia e logo escutou atentamente o discurso na Praça dos Congressos, que festejou publicamente.
"Parabéns Presidente Milei! Não tiraria nem mesmo uma vírgula do seu discurso no Congresso. Não posso concordar mais com as palavras de hoje”, escreveu Macri na sua conta no X (ex Twitter) para comemorar o ajuste de choque que anunciou assegurando que “não existe solução alternativa”. O combo que incluíram as palavras de Milei são o sonho de Macri e do grande empresariado para estes momentos: “estanflação, queda do emprego, perda dos salários reais e aumento da quantidade de pobres e indigentes”.

O ajuste anunciado é o sonho do “segundo tempo” com o qual Macri sonhou desde que deixou a presidência, convencido de que não existe lugar para o gradualismo e que é necessário implementar medidas duras de corte desde o começo. Minutos mais tarde, escreveu um segundo post acompanhado da foto de Milei com a banda presidencial: “Viva a liberdade! Viva a Argentina!”.

Em apenas algumas horas, Macri se responsabiliza de clarificar publicamente, como se fizesse falta, que se prepara para recuperar terreno e ocupar um lugar importante na nova etapa que se abre, cumprindo um papel ativo no novo governo e com a convicção de levar adiante este verdadeiro “plano de guerra” anunciado contra o povo trabalhador.




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