Conheça a reacionária procuradora agora eleita deputada, que fala em "guerra civil" se Haddad for eleito e que foi a ponte entre Paulo Guedes e Bolsonaro.
domingo 28 de outubro de 2018 | Edição do dia
Bia Kicis foi procuradora do Distrito Federal, e foi eleita agora deputada federal em meio ao fortalecimento do voto de Bolsonaro no primeiro turno. Ele é conhecida por frases reacionárias e querer levar às últimas consequências o reacionarismo de sua plataforma. Ontem ela declarou que se a eleição resultar em Haddad vitorioso "é guerra civil, Haddad não dá".
Hoje ela é apresentada pela grande mídia, em diversas matérias de vários dos maiores jornais como "ativista". Ela é ativista somente no sentido que Huck ou Dallagnol também são com seus capitais e powerpoints. Ela é uma representante reacionária dos milionários e parte fundamental da operação de tornar o programa de Bolsonaro ainda mais pró-empresário e digno de aplausos da Bovespa.
O papel de Bia Kicis no entorno de Bolsonaro vai muito além do reacionarismo de suas declarações em frequentes escrachos midiáticos que tentou fazer a parlamentares de esquerda, especialmente Jean Wyllys, escancarando sua homofobia. A procuradora é a ponte que uniu Paulo Guedes, conselheiro da ex-candidatura de Luciano Huck a Bolsonaro.
Junto a empresários do ramo de plásticos e embalagens do Rio Grande do Sul
ela promoveu a reunião entre o "posto Ipiranga" de Bolsonaro para acabar com todos direitos trabalhistas e entregar todos recursos nacionais ao imperialismo.
A procuradora forma o elo entre o judiciário, mercado financeiro e parte do establishment mediático nacional, oferecendo uma cara de "renovação" e "feminina, não feminista", como ela diz, para um velho programa aristrocrático, escravagista de fim dos direitos trabalhistas. É conhecida a frase chantagista do Bolsonarismo "direitos trabalhistas, sem emprego ou emprego, sem direitos". Com sua toga do partido judicial ela é parte fundamental desta ligação.
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