quinta-feira 2 de julho de 2015 | 00:05
Nesse fim de semana, os estudantes da UNESP construíram um PEEU (Plenária de Entidades Estudantis da UNESP) para debaterem aprofundamento da crise na educação, com o corte de mais de 200 milhões nas estaduais paulistas (USP, UNESP e UNICAMP), e com ela vem se expressando em cada campus da Universidade. Os principais cortes foram na permanência estudantil e na extensão, inclusive com o desmonte de cursinhos populares em alguns campi, aumentando ainda mais as dificuldades de acesso ao ensino superior público aos jovens negros e filhos da classe trabalhadora.
Um dos pontos centrais do debate foi a repressão, já que os estudantes que vem se levantando contra esses duros ataques estão sendo punidos e perseguidos pela REItoria e diretorias da universidade, como no caso da ameaça de expulsão de 17 estudantes no campus de Araraquara e nos processos administrativos abertos contra 31 estudantes de Rio Claro.
Nesse debate, os estudantes se colocaram contra a ameaça de demissão de Pablito Santos, Diretor da Secretária de Negros e Negras do SINTUSP, se somando a dezenas de outras entidades estudantis, sindicais e do movimento negro. Pablito está sendo perseguido por defender cotas e universidade pública, aberta para a juventude, e voltada para atender os interesses dos trabalhadores.
Para saber mais acesse aquí.
