Depois de ter sua candidatura presidencial frustrada, o apresentador global tentou aparecer como mecenas da renovação da política. Criou grupos como o "Agora", que está neste momento explodindo porque o dono do capital financeiro do grupo, Luciano Huck vetou um apoio crítico a Haddad. Huck vai de Bolsonaro.
domingo 28 de outubro de 2018 | Edição do dia
O apresentador da Rede Globo, conhecido por uma retórica de juventude e tentativa de mostrar-se "social" tenta se mostrar como um agente da renovação política do país. Quase foi o candidato tucano à presidência, depois criou o grupo "Agora".
Neste momento sua atuação política concentra-se em vetar que seus patrocinados apoiem Haddad, vetando um manifesto que aprovaram de apoio crítico ao candidato petista, e assim move mundos e fundos para ajudar o reacionário Bolsonaro a se eleger.
Para quem tinha ilusão no apresentador global, que ignorou suas reacionárias posições ao longo dos anos, que chegou ao cumulo de promover cafetinagem durante a Olímpiadas, pode parecer que seu veto seja como ele diz "loucura, loucura, loucura". Mas não é. Huck é parte da elite brasileira que adotou Bolsonaro como um plano B para garantir violentos e escravagistas ataques aos direitos trabalhistas. Por isso seu veto.
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