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PIZZOLATO | Mensaleiro é extraditado da Itália e cumprirá 12 anos na Papuda

sexta-feira 23 de outubro de 2015 | 00:00

“Prefiro morrer do que cumprir pena no Brasil” disse, certa vez, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no caso Mensalão a 12 anos e 7 meses pelo Superior Tribunal Federal.

Pois foi muito bem vivo que, na noite desta quinta-feira, 22 de outubro, ele embarcou, escoltado por agentes da polícia federal e uma médica, do aeroporto de Roma direto para o Presídio da Papuda, nos arredores de Brasília, com escala em São Paulo.

Em 2013 ele foi condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Antes da expedição do mandato de prisão, porém, Pizzolato fugiu pra Itália. Em 05 de fevereiro de 2014, como foragido, foi encontrado e preso pela Interpol em Maranello, município do norte da Itália.

Como cidadão italiano, acreditava ter direito a um novo julgamento na Itália. Em outubro de 2014, a Corte de Apelação de Bologna negou a solicitação de sua extradição feita pelas autoridades do Brasil. Já em abril de 2015, após recurso na Corte de cassação de Roma, o governo da Itália concedeu a extradição. Muitos recursos foram impetrados e, após idas e vindas, finalmente Pizzolato vai ter sua pena cumprida no Brasil. E, contra sua preferência, muito bem vivo.

No ínicio das condenações do mensalão o PT organizava atos em apoio aos presos buscando argumentar que se tratava de prisões políticas, agora desmoralizado com o imenso escândalo da Petrobrás e agente de um ajuste fiscal que gera desemprego e tira renda dos trabalhadores prefere olhar de lado e rezar para que uma notícia não contamine outra e chegue, finalmente, uma conjuntura mais calma sem ter que pagar junto a outros partidos da ordem pelos intermináveis escândalos de corrupção.




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