Estudantes da Escola Estadual Helena Guerra, de Contagem/MG, passaram em todas as salas de aula para parar as aulas, discutir e repudiar o retrocesso da liminar que autoriza tratar LGBT como doentes. Desde o Esquerda Diário, chamamos mais professores e estudantes a nos enviar as diversas iniciativas que tem surgido por todo o país contra esse enorme retrocesso.
terça-feira 19 de setembro de 2017 | Edição do dia
Desde que viralizou a denúncia de que a Justiça Federal do Distrito Federal autorizava através de uma liminar que psicólogos tratassem pessoas LGBT como doentes, diversas expressões de repúdio e indignação apareceram por todo país.
Em meio a declarações de artistas, fotos com cartazes de repúdio, debates nas redes sociais, eventos criados convocando manifestações pela derrubada da liminar, também surgiram importante iniciativas, como a dos estudantes secundarista da Escola Estadual Helena Guerra, de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que passaram nas salas de aula parando as aulas para discutir sobre o significado desse retrocesso para a população LGBT e demonstrar o repúdio a ele.
Confira abaixo parte da intervenção desses estudantes:
Flavia Valle, que é professora de Sociologia nessa mesma escola e foi candidata a vereadora do MRT pelo PSOL em Contagem no ano passado, também se pronunciou frente a essa absurda liminar:
O Esquerda Diário deixa aqui o chamado a que enviem para esse portal as diversas iniciativas que vem ocorrendo por todo país em repúdio à liminar da "cura gay", para divulgarmos ao país todo que ser LGBT não é ser doente, doente é o capitalismo que oprime e se apropria das opressões para melhor explorar.
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